quinta-feira, 11 de abril de 2013



Tenho medo desta tempestade
Em dias de céu azul
A guerra cada vez mais sutil
Me faz descrever e me faz pensar
Por que eu posso ver?

Nesta noite eu não quero me deitar
Tenho muito que fazer, tenho que flutuar
E sentir meus sonhos
Mas, para que serve isto?
Ninguém pode ver meus sonhos
Por isso quero escrever
E se ninguém entender?

Deixo o vento levar minhas letras
E deixo meu mundo pelo ar
Até que alguém o ache
E dê-lhe vida e o faça crescer
Quem sabe o eterno dilúvio tenha passado?

Fico triste porque meu relógio anda rápido
E temo que eu não possa ver

sábado, 6 de abril de 2013



Sutileza do Sentimento



Quero expressar meus sentimentos
Mostrar meus novos momentos
Clarear a imensidão do amor
Eliminar a fraqueza que conduz à dor

Encaminhar o amor ao coração
Reviver a imensidão de nossa paz
Revelar o calor da emoção
E multiplicar o sentido que ele nos traz

E deste jeito que a nós nos vem
O calor humano que nos constrói
A grandeza de nosso bem
Que nos alegra e nos dói
Sem explicar o teor que tem
E como é que ele nos destrói





sábado, 26 de maio de 2012

VISIONÁRIO


Arrasto sentidos e inocências
e vejo seus olhos se calarem
frente a um objeto imóvel,
perdido em penumbras frias
observações, ilusões, decepções
Paralisado à espera de nova oportunidade
para novamente alçar vôo
e ser rápido, veloz
passar por todas as nuvens
e ter o gozo sagrado de
reis sábios, videntes
altamente perspicazes e inteligentes
e estancar lá na frente
para não ser compreendido
e ficar à espera...
esperar... esperar que as nuvens me alcancem
para novamente correr e arrastar
sentidos e inocências.