Agora já não entendo
o que se passa sob meus passos
embaraços
do desnorteio de enlaços
Casuais
Desestruturais
e hoje em dia já não me interessa se a noite foi neve ou escura
e hoje em dia já não me interessa se o chão se move ou imobilidade perpétua
Extremos alternados
e em sons (in) válidos
valido o que desperta simples meus instintos no tempo presente
Quem sabe se o que minto
Foge verdadeiramente da força extrema da ocupação total de viver
Vitalidade esgotada no desgaste do relógio
Estudar, trabalhar; descansar e estar
pronto para o próximo dia; e perdê-lo;
Bêbados distantes
Incógnitos e inconseqüentes
invariavelmente melancólicos e alegres
dispostos em devaneios sensoriais
espasmos intelectuais
flashes de uma realidade viciosa ociosa
da ocupação de tratar de um
amor produtivo que não resiste...
e não existe.
24/06/2002
É um espaço aberto, onde quero deixar algumas palavras-poesias que brotam de minha alma. Também é um espaço para discussões relacionadas a vários assuntos que me interessam (e aos possíveis leitores).
quinta-feira, 30 de setembro de 2010
quarta-feira, 29 de setembro de 2010
Embriaguez Popular
Afoga-se num luar
o delírio ébrio de um louco que
sente a laje fria do tenebroso
mar por onde colorem-se
os seus desejos e decepções
Morte ao navegador desavisado!
Morte à censura prévia de quem desconhece
o que é viver!
Cede seus sedentos ciclos rotineiros
enjaulados num martírio incessante e
enganosamente inebriado por um soma popular
seu ópio diário
seu choro diário
cede todo o seu cosmos
a quem vive inferior-superior
e desenrola seus instintos
diretamente do vácuo ímã
de razões emoções convulsões
E fere a tudo e a todos
que já se sentem prontos
para se esconderem debaixo da
cama-abrigo-esconderijo
de toda vergonha e de todo medo
segredo
que habitam uma medíocre vida controlada
09/07/2002
o delírio ébrio de um louco que
sente a laje fria do tenebroso
mar por onde colorem-se
os seus desejos e decepções
Morte ao navegador desavisado!
Morte à censura prévia de quem desconhece
o que é viver!
Cede seus sedentos ciclos rotineiros
enjaulados num martírio incessante e
enganosamente inebriado por um soma popular
seu ópio diário
seu choro diário
cede todo o seu cosmos
a quem vive inferior-superior
e desenrola seus instintos
diretamente do vácuo ímã
de razões emoções convulsões
E fere a tudo e a todos
que já se sentem prontos
para se esconderem debaixo da
cama-abrigo-esconderijo
de toda vergonha e de todo medo
segredo
que habitam uma medíocre vida controlada
09/07/2002
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