CARTA PARA O FUTURO
Esta pequena carta é destinada
a você
exclusivamente a você que encontrou
as minhas palavras
e que escolheu minhas palavras
para sonhar e se identificar
Não julgues apressadamente
o meu medo e a minha timidez
e não me defendas apaixonadamente
frente a mentes que não alcançaram
a profundidade ou a força
dessas minhas desprensas palavras
usadas com/sem sentidos específicos
Indico caminhos e possibilidades
e sentimentos
Em tudo me escondo
e deixo pistas exclusivas
de quem sou
ou o lugar sublime-encantado
que a minha imaginação criou
Não me prendo ao real
ao (im)possivelmente real
que se destila de sonhos estranhos e futurísticos
deixo tudo em suspenso
para criar um deleite supremo
a quem elegeu minhas palavras, meus sons.
Desculpe-me pelos devaneios e imprudências
e a essência oculta pela estética
e pela minha posição cética
frente à possibilidades gritadas em coro
De tudo e entre todas as possibilidades
deixo frisado que o sublime é minha subjetividade
elevada à uma pretensa literatura
Tessitura interior jorrada a
um dia incerto
e descoberto, incólume,
por e para o seu contexto
18/08/2003
É um espaço aberto, onde quero deixar algumas palavras-poesias que brotam de minha alma. Também é um espaço para discussões relacionadas a vários assuntos que me interessam (e aos possíveis leitores).
segunda-feira, 31 de maio de 2010
sábado, 29 de maio de 2010
CAMINHOS ALAGADOS
Até hoje não descobri
por que
às vezes
bate uma tristeza saudade
tempestade
que inunda
vielas, rios, lagos, oceanos
que são, além de enchentes,
meus alados, alagados
Caminhos!
03/07/2002
por que
às vezes
bate uma tristeza saudade
tempestade
que inunda
vielas, rios, lagos, oceanos
que são, além de enchentes,
meus alados, alagados
Caminhos!
03/07/2002
sexta-feira, 28 de maio de 2010
Cá estou para cantar o amor
Cá estou para cantar o amor
Um valor explícito distribuído
por entre encontros escritos no calor
de um beijo-sabor lunático
Fanático repetir-se e querer estar juntos
oriundos de palavras acertadas
nos momentos intensos de viagens alertas
Descobertas de sensibilidades latentes
explosões eminentes
descarregadas e desligadas em lençóis
atentos a movimentos inoportunos
Sonhos noturnos
Claros desejos estampados no
arco-íris de suas ações verbais
16/07/2003
Um valor explícito distribuído
por entre encontros escritos no calor
de um beijo-sabor lunático
Fanático repetir-se e querer estar juntos
oriundos de palavras acertadas
nos momentos intensos de viagens alertas
Descobertas de sensibilidades latentes
explosões eminentes
descarregadas e desligadas em lençóis
atentos a movimentos inoportunos
Sonhos noturnos
Claros desejos estampados no
arco-íris de suas ações verbais
16/07/2003
Brincadeira de Criança
Brincadeira de Criança
Agora sou poeta
E tenho as palavras para brincar
Meus amigos não estão aqui para me animar
Estou a sós com elas
Vou rodar peão
Vou jogar bola de gude
Brincar de pega-pega
E de esconde-esconde
Mas o que mais quero
É soltar pipa junto a elas
E deixá-las voarem alto, alto, alto...
15/01/1999
Agora sou poeta
E tenho as palavras para brincar
Meus amigos não estão aqui para me animar
Estou a sós com elas
Vou rodar peão
Vou jogar bola de gude
Brincar de pega-pega
E de esconde-esconde
Mas o que mais quero
É soltar pipa junto a elas
E deixá-las voarem alto, alto, alto...
15/01/1999
quarta-feira, 26 de maio de 2010
Às vezes acho que nunca existi
Às vezes acho que nunca existi
e que todo este vazio
chamado passado
Não passa de um sonho
ou uma brincadeira imprópria
e sarcástica de um livre
sonhador-criador!
27/08/2002
e que todo este vazio
chamado passado
Não passa de um sonho
ou uma brincadeira imprópria
e sarcástica de um livre
sonhador-criador!
27/08/2002
quinta-feira, 6 de maio de 2010
As palavras começam a fluir
As palavras começam a fluir
A última gota se foi
Um círculo de fogo-fumaça
passa sobre minha cabeça
esqueça o que não sai da cabeça
confesso meus pecados separados
e lembranças
“Ainda espero meu nome esculpido pela sua tinta”
Um vento frio perpassa minha espinha dorsal
Como o silêncio que esfria
sensibiliza este momento marcado
exato, único e passageiro
Meu filho chora
embora o desejo nunca acabou...
15/10/2003
A última gota se foi
Um círculo de fogo-fumaça
passa sobre minha cabeça
esqueça o que não sai da cabeça
confesso meus pecados separados
e lembranças
“Ainda espero meu nome esculpido pela sua tinta”
Um vento frio perpassa minha espinha dorsal
Como o silêncio que esfria
sensibiliza este momento marcado
exato, único e passageiro
Meu filho chora
embora o desejo nunca acabou...
15/10/2003
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