Meu tempo anda desigual
como anda desigual meu coração
Antigas palavras e ritmos já não
preenchem o espaço específico
criado na ganância de sentir mais
e querer sentir todo o cosmos
dividido em consciências
individuais-coletivas impenetráveis.
E como é triste crescer, se aumentar
e depois ver este acréscimo perdido no vácuo!
01/12/2002
É um espaço aberto, onde quero deixar algumas palavras-poesias que brotam de minha alma. Também é um espaço para discussões relacionadas a vários assuntos que me interessam (e aos possíveis leitores).
segunda-feira, 27 de dezembro de 2010
quinta-feira, 23 de dezembro de 2010
METALINGÜÍSTICO
Chega!
Basta!
Não quero ser o dócil protagonista de um futuro promissor
Deixem-me a sós com as palavras escritas e com
as que ainda precisam de combinações
Não há um momento certo para que as palavras surjam
e façam sentido
e exprimam valores
Não há um método sistemático-filosófico
que ensine a fazer poesia
As palavras possuem vida própria!
É preciso vê-las e combiná-las,
comê-las, não digerí-las e vomitá-las
sobre o estômago vivo de papel sensível
(in)visível a olhos (in)comuns.
14/08/2003
Chega!
Basta!
Não quero ser o dócil protagonista de um futuro promissor
Deixem-me a sós com as palavras escritas e com
as que ainda precisam de combinações
Não há um momento certo para que as palavras surjam
e façam sentido
e exprimam valores
Não há um método sistemático-filosófico
que ensine a fazer poesia
As palavras possuem vida própria!
É preciso vê-las e combiná-las,
comê-las, não digerí-las e vomitá-las
sobre o estômago vivo de papel sensível
(in)visível a olhos (in)comuns.
14/08/2003
sexta-feira, 17 de dezembro de 2010
MEMÓRIA
Talvez
Aquela vez
parte de uma parte que sou
se invalidou
Ah!
Voltar e verificar
entender motivos e sentidos
e ver como se passou esses
atos enganados
Palavras atuais rememoram
fatos acrescidos de análise-pensamentos
Mas... e os sentimentos?
Agora que se passaram
os olhos a eles voltados
não brilham mais!
18/12/2002
Talvez
Aquela vez
parte de uma parte que sou
se invalidou
Ah!
Voltar e verificar
entender motivos e sentidos
e ver como se passou esses
atos enganados
Palavras atuais rememoram
fatos acrescidos de análise-pensamentos
Mas... e os sentimentos?
Agora que se passaram
os olhos a eles voltados
não brilham mais!
18/12/2002
quinta-feira, 16 de dezembro de 2010
terça-feira, 14 de dezembro de 2010
JULGAMENTOS
Cale seu pranto
e enxugue a sua voz
explorar prazeres, o céu
um mel salgado inalado
julgado sólido na solidão do momento seguinte
Ainda procuro os seus passos desviados
julgados como superiores
tristezas ocultas e atormentadas por um olhar
De nada vale implorar
seu cego rosto
gosto por um imenso vazio;
Silêncio...
intenso espaço inacabado
preenchido em um instante inespecífico
imprevisto caminho começado
julgado como um vôo inexplicável
alçado no chão
jogado fora em lágrimas...
julgado inexpressivo
29/10/2003
Cale seu pranto
e enxugue a sua voz
explorar prazeres, o céu
um mel salgado inalado
julgado sólido na solidão do momento seguinte
Ainda procuro os seus passos desviados
julgados como superiores
tristezas ocultas e atormentadas por um olhar
De nada vale implorar
seu cego rosto
gosto por um imenso vazio;
Silêncio...
intenso espaço inacabado
preenchido em um instante inespecífico
imprevisto caminho começado
julgado como um vôo inexplicável
alçado no chão
jogado fora em lágrimas...
julgado inexpressivo
29/10/2003
domingo, 5 de dezembro de 2010
INSTANTE DE SONHOS
Lembro-me docemente de ontem
e de sua entrega total a busca
de um prazer não individual
Experiências. Descobertas
Palavras e ações inebriantes
sonhos condensados em instantes
em um desejo-vontade crescente constante
medos falhas compensadas
em atividades físicas transcendentais
(a) normais espaço-especiais
envoltas em atitudes
cuidadosas
carinhosas!
07/04/2003
Lembro-me docemente de ontem
e de sua entrega total a busca
de um prazer não individual
Experiências. Descobertas
Palavras e ações inebriantes
sonhos condensados em instantes
em um desejo-vontade crescente constante
medos falhas compensadas
em atividades físicas transcendentais
(a) normais espaço-especiais
envoltas em atitudes
cuidadosas
carinhosas!
07/04/2003
sábado, 4 de dezembro de 2010
imagens
IMAGENS
Três estrelas brancas agora distantes
iluminam o som anual repetido
sinto-me feliz
Uma euforia interna atravessa gestos paralelos
e escondem uma saudade escaldante vinda
de um contato apertado transformado em lembranças
e encontros casuais
- Gosto de trocar palavras recordadas! -
Números (de)codificados memorizados prometem
palavras atualizadas...
Uma mini corrida sem rumo não
altera o aprendizado de novos paladares
para um semi-vôo inconsciente
A bela imagem reflete-se em águas
calmas extasiantes
Sorrisos e brilhos sempre renovados!
07/07/2003
Três estrelas brancas agora distantes
iluminam o som anual repetido
sinto-me feliz
Uma euforia interna atravessa gestos paralelos
e escondem uma saudade escaldante vinda
de um contato apertado transformado em lembranças
e encontros casuais
- Gosto de trocar palavras recordadas! -
Números (de)codificados memorizados prometem
palavras atualizadas...
Uma mini corrida sem rumo não
altera o aprendizado de novos paladares
para um semi-vôo inconsciente
A bela imagem reflete-se em águas
calmas extasiantes
Sorrisos e brilhos sempre renovados!
07/07/2003
quarta-feira, 1 de dezembro de 2010
IDÊNTICO
É hoje que destruo
meus hábitos inaptos a
distinguir o que vem a
ser o bem e o mal
Admiro minha ignorância!
É a luz negra a escurecer
a vontade inata de crescer vencer
distâncias temporais de desejos
Vagueio idêntico ao mar de florestas
de árvores imóveis
Não há causas, só conseqüências...
exigências
O que colho não é culpa minha
divindades abstratas
sarcásticas que implodem
minhas esperanças e me impelem
a aceitar minha
condição de pseudo-máquina
engrenagem
que roda triste e pálida
06/11/2002
É hoje que destruo
meus hábitos inaptos a
distinguir o que vem a
ser o bem e o mal
Admiro minha ignorância!
É a luz negra a escurecer
a vontade inata de crescer vencer
distâncias temporais de desejos
Vagueio idêntico ao mar de florestas
de árvores imóveis
Não há causas, só conseqüências...
exigências
O que colho não é culpa minha
divindades abstratas
sarcásticas que implodem
minhas esperanças e me impelem
a aceitar minha
condição de pseudo-máquina
engrenagem
que roda triste e pálida
06/11/2002
segunda-feira, 29 de novembro de 2010
Hoje Escrevo
Hoje eu escrevo
e escrevo palavras com a angústia de quem
não vive um grande amor
e escrevo solitário com a vida a passar diante
de minhas retinas molhadas
e escrevo palavras secas e sem sal pois
perderam-se no meio de várias lágrimas
e escrevo como quem quer que o tempo passe
e feche o som rouco do coração
e escrevo rápido e sem sentido como uma máquina
quem tem o fim em si mesma
Não!
Eu não copio as máquinas
Copiar é assumir o sentido de outra coisa
E as máquinas não têm sentidos
E escrevo simplesmente o que sinto
Não quero explicar ou entender o que sinto
Quero simplesmente sentir
Pois é algo só meu
Tanto sofrer em explicar e entender
Tanta energia desperdiçada!
E escrevo com raiva e com raiva
de perceber o mundo e não me expressar
Às vezes chego a sentir raiva de mim mesmo
E tenho palavras e tenho a música
Mas nada sai conforme verdadeiramente minto
E hoje escrevo triste pois estou solitário
em um momento em que não queria estar
E sofro as conseqüências de nunca ter encontrado
exatamente o que sou e o que sonho
Tudo muda com a velocidade vertiginosa da minha vida
e deixo de lado o que mais importa
Agir da forma que quero
19/04/2002
e escrevo palavras com a angústia de quem
não vive um grande amor
e escrevo solitário com a vida a passar diante
de minhas retinas molhadas
e escrevo palavras secas e sem sal pois
perderam-se no meio de várias lágrimas
e escrevo como quem quer que o tempo passe
e feche o som rouco do coração
e escrevo rápido e sem sentido como uma máquina
quem tem o fim em si mesma
Não!
Eu não copio as máquinas
Copiar é assumir o sentido de outra coisa
E as máquinas não têm sentidos
E escrevo simplesmente o que sinto
Não quero explicar ou entender o que sinto
Quero simplesmente sentir
Pois é algo só meu
Tanto sofrer em explicar e entender
Tanta energia desperdiçada!
E escrevo com raiva e com raiva
de perceber o mundo e não me expressar
Às vezes chego a sentir raiva de mim mesmo
E tenho palavras e tenho a música
Mas nada sai conforme verdadeiramente minto
E hoje escrevo triste pois estou solitário
em um momento em que não queria estar
E sofro as conseqüências de nunca ter encontrado
exatamente o que sou e o que sonho
Tudo muda com a velocidade vertiginosa da minha vida
e deixo de lado o que mais importa
Agir da forma que quero
19/04/2002
sexta-feira, 26 de novembro de 2010
Hoje cantamos o amor
torpor e razão de nossas vidas
passos esquecidos sobem
distantes do som
Minha harmonia composta
importa a meus sentimentos
e a luz acesa apaga a camisa de força
“O meu nome gostaria de ver
eternizado nas letras noturnas saídas de sua caneta.“.
Um cometa
passou e modificou a minha vida!
15/10/2003
torpor e razão de nossas vidas
passos esquecidos sobem
distantes do som
Minha harmonia composta
importa a meus sentimentos
e a luz acesa apaga a camisa de força
“O meu nome gostaria de ver
eternizado nas letras noturnas saídas de sua caneta.“.
Um cometa
passou e modificou a minha vida!
15/10/2003
quinta-feira, 25 de novembro de 2010
Freada Brusca
Minha vida virou-se de pernas para o ar
Já nem mais sei dizer o que sinto
E nem o que anda em meu coração
Se é válido o que fiz, não sei
Só sei que mergulhei em depressão
Me fechei em mim mesmo
E nem quero ressurgir tão cedo
Muitos se afastaram
Muitos estão mais próximos do que nunca
E há quem ache melhor manter distância
Evitando uma freada brusca
E se machucar em um acidente
Eu sempre volto nas mesmas palavras
Pois a minha mente gira rápido
Mas não sabe bem onde parar
Me sinto só
Já nem quero mais me perder no álcool
É bem melhor me perder em mim mesmo
Sem que mais pessoas saibam o que se passa
Não queria estar assim
Mas, ferir outra pessoa dói mais em mim
Apesar de que todos duvidam sobre isto
A única vantagem é que estou me conhecendo e
percebendo quem sou e das possibilidades que existem
Nunca mais vou me reprimir e derramar meu suor em me esconder
Descobri que percebo muito o que se passa a meu redor
E consigo ver mais do que queria...
Minha vida virou-se de pernas para o ar
Já nem mais sei dizer o que sinto
E nem o que anda em meu coração
Se é válido o que fiz, não sei
Só sei que mergulhei em depressão
Me fechei em mim mesmo
E nem quero ressurgir tão cedo
Muitos se afastaram
Muitos estão mais próximos do que nunca
E há quem ache melhor manter distância
Evitando uma freada brusca
E se machucar em um acidente
Eu sempre volto nas mesmas palavras
Pois a minha mente gira rápido
Mas não sabe bem onde parar
Me sinto só
Já nem quero mais me perder no álcool
É bem melhor me perder em mim mesmo
Sem que mais pessoas saibam o que se passa
Não queria estar assim
Mas, ferir outra pessoa dói mais em mim
Apesar de que todos duvidam sobre isto
A única vantagem é que estou me conhecendo e
percebendo quem sou e das possibilidades que existem
Nunca mais vou me reprimir e derramar meu suor em me esconder
Descobri que percebo muito o que se passa a meu redor
E consigo ver mais do que queria...
quarta-feira, 24 de novembro de 2010
FELIZ IDADE GERAL
A trajetória de seu corpo
não influi em sentidos-inocências apreendidas
no subconsciente coletivo de valores banais
estruturas delineadas expostas a um
prazer-comércio passageiro mortal
Visual
Acordo semi-nu semi-consciente inocente
de seu objeto inacessível dividido em seu conteúdo
essência desviada alienada
Forma e
Transforma sentimentos e espaços ocupados
Vividos e inválidos
Validados numa divisão; incoesão
numa mistura ética estética
Poética
que funde e confunde o objeto real
moral e visual
própria a uma feliz idade geral
08/05/2003
A trajetória de seu corpo
não influi em sentidos-inocências apreendidas
no subconsciente coletivo de valores banais
estruturas delineadas expostas a um
prazer-comércio passageiro mortal
Visual
Acordo semi-nu semi-consciente inocente
de seu objeto inacessível dividido em seu conteúdo
essência desviada alienada
Forma e
Transforma sentimentos e espaços ocupados
Vividos e inválidos
Validados numa divisão; incoesão
numa mistura ética estética
Poética
que funde e confunde o objeto real
moral e visual
própria a uma feliz idade geral
08/05/2003
sexta-feira, 19 de novembro de 2010
FASES
FASES
Da fase aérea-delirante
sobrou o sorriso toro de uma
águia enfumaçada
bêbada de tanto querer
e de tanto não poder
Da fase realista-sombria
sobrou um sonho alucinante
imagem-projeto desalienante
preso à marcha diária
de uma formiga em busca de poesia
Da fase capitalista-lunar
sobrou o cansaço
impregnado em meu espaço
e recursos financeiros guardados-desperdiçados
e a ganância de um esquilo em acumular
Da fase concreta-platônica
sobraram restos de amores
e algumas dores
e escritos, filosofias, poesias e
o olhar de uma coruja a tudo penetrar
Da fase amarga-despressiva
sobrarm choros e lágrimas
e emoções várias
e a vontade de, como um urso,
hibernar e esperar o sol renascer
De fase em mínima fase
o que sobra é exatamente o que
os olhos conseguem perceber
e a mente captar e dilatar
02/02/2003
Da fase aérea-delirante
sobrou o sorriso toro de uma
águia enfumaçada
bêbada de tanto querer
e de tanto não poder
Da fase realista-sombria
sobrou um sonho alucinante
imagem-projeto desalienante
preso à marcha diária
de uma formiga em busca de poesia
Da fase capitalista-lunar
sobrou o cansaço
impregnado em meu espaço
e recursos financeiros guardados-desperdiçados
e a ganância de um esquilo em acumular
Da fase concreta-platônica
sobraram restos de amores
e algumas dores
e escritos, filosofias, poesias e
o olhar de uma coruja a tudo penetrar
Da fase amarga-despressiva
sobrarm choros e lágrimas
e emoções várias
e a vontade de, como um urso,
hibernar e esperar o sol renascer
De fase em mínima fase
o que sobra é exatamente o que
os olhos conseguem perceber
e a mente captar e dilatar
02/02/2003
quinta-feira, 18 de novembro de 2010
EXTINÇÃO DAS ÁGUAS
EXTINÇÃO DAS ÁGUAS
Pingam gotas caídas
de sangue seco
suor doce cedo
sóbrio silêncio
sussurro intenso
jorrado em correntes
sementes de um espaço sensitivo
exclusivo sabor de saber
viver e escrever contra
lágrimas prepotentes
excelente desligar-se mascarado
Preocupação em navegar por águas agora inexistentes
um sol poente, um horizonte perfeito
Único último jeito de
sobreviver à extinção das águas
14/07/2003
Pingam gotas caídas
de sangue seco
suor doce cedo
sóbrio silêncio
sussurro intenso
jorrado em correntes
sementes de um espaço sensitivo
exclusivo sabor de saber
viver e escrever contra
lágrimas prepotentes
excelente desligar-se mascarado
Preocupação em navegar por águas agora inexistentes
um sol poente, um horizonte perfeito
Único último jeito de
sobreviver à extinção das águas
14/07/2003
domingo, 14 de novembro de 2010
EVITE A TRISTEZA
Não, não fiques triste meu Bem!
A noite não acaba agora
Ela pode ser eterna
e sobreviver a várias tempestades
Essa noite que brilha
e que não se escurece
Não, não fiques triste meu Bem!
Essa alegria embriagada
é parte constante de
seus devaneios lunáticos
Loucuras excitantes
de quem não se preocupa com o espaço
Não, não fiques triste meu Bem!
A tristeza desperta
esta sua dor adormecida
e que te afasta fisicamente de mim
e que te faz (in) sensível
a todo o mel que corre do Amor!
30/12/2002
A noite não acaba agora
Ela pode ser eterna
e sobreviver a várias tempestades
Essa noite que brilha
e que não se escurece
Não, não fiques triste meu Bem!
Essa alegria embriagada
é parte constante de
seus devaneios lunáticos
Loucuras excitantes
de quem não se preocupa com o espaço
Não, não fiques triste meu Bem!
A tristeza desperta
esta sua dor adormecida
e que te afasta fisicamente de mim
e que te faz (in) sensível
a todo o mel que corre do Amor!
30/12/2002
sexta-feira, 12 de novembro de 2010
? ... ?
? ... ?
Esvaziar o sentido do que não se entende
e deixar palavras
sons
resvalos ... soltos
na incompreensão do que se passou
em inexatos
atos
impensados propositalmente
incompreensivelmente velados
(escondidos)
na porta metafísica
abstrata...
sensível
em símbolos sofisticados
saudades...
tempestades em invólucros
invisíveis
impossíveis
de se desinventarem ou de
caírem soltas
no solo ardente
incandescente
e tudo absurdamente
(i) real
06 e 11/06/2002
Esvaziar o sentido do que não se entende
e deixar palavras
sons
resvalos ... soltos
na incompreensão do que se passou
em inexatos
atos
impensados propositalmente
incompreensivelmente velados
(escondidos)
na porta metafísica
abstrata...
sensível
em símbolos sofisticados
saudades...
tempestades em invólucros
invisíveis
impossíveis
de se desinventarem ou de
caírem soltas
no solo ardente
incandescente
e tudo absurdamente
(i) real
06 e 11/06/2002
sexta-feira, 5 de novembro de 2010
Esta Arte de Viver
Esta Arte de Viver
(em parceria com Rogério Ventura)
Na imensidão de sentidos profundos
Vários mundos
Momentos, sentimentos
Sentimentos, momentos
Quero tudo
Mas não consigo entender
Esta arte de viver
Tudo vem, mas tudo passa
Rapidez que arrasa
Lembranças, esperanças
Esperanças, lembranças
Posso tudo
Mas não se faz entender
Esta arte de viver
Criando um mundo novo
Um novo povo
Realidade, identidade
Identidade, realidade
Crio tudo
Mas não há como entender
Esta arte de viver
Por mais que explore os detalhes
Absorvo novos ares
Vivendo, aprendendo
Aprendendo, vivendo
Vivo tudo
Mas continuo a não entender
Esta arte de viver
(em parceria com Rogério Ventura)
Na imensidão de sentidos profundos
Vários mundos
Momentos, sentimentos
Sentimentos, momentos
Quero tudo
Mas não consigo entender
Esta arte de viver
Tudo vem, mas tudo passa
Rapidez que arrasa
Lembranças, esperanças
Esperanças, lembranças
Posso tudo
Mas não se faz entender
Esta arte de viver
Criando um mundo novo
Um novo povo
Realidade, identidade
Identidade, realidade
Crio tudo
Mas não há como entender
Esta arte de viver
Por mais que explore os detalhes
Absorvo novos ares
Vivendo, aprendendo
Aprendendo, vivendo
Vivo tudo
Mas continuo a não entender
Esta arte de viver
segunda-feira, 1 de novembro de 2010
ESPERA
Um peso incrível
possível despertar para um mundo novo
palavras (des)articuladas
(des)preparadas e jogadas
em um contexto competitivo camarada
O nervosismo é inerente a situação
Oração. Articulação
Cruzamento de leituras subentendidas
Implícitas em questões lingüísticas
Paralisação
Tempo parado em ansiedade nervosa renovada
18/09/2003
possível despertar para um mundo novo
palavras (des)articuladas
(des)preparadas e jogadas
em um contexto competitivo camarada
O nervosismo é inerente a situação
Oração. Articulação
Cruzamento de leituras subentendidas
Implícitas em questões lingüísticas
Paralisação
Tempo parado em ansiedade nervosa renovada
18/09/2003
sexta-feira, 29 de outubro de 2010
Espectro inacabado
Espectro inacabado
de valores abstratos
Encontros (des) marcados
no sol dilacerado
Punhos fechados, roubados
Passos...espaços quebrados
(ultra) passados
Estranhos atos usados
fatos (in) consumados
Paredes de sons enclausurados
Salve! Servos caçados
Sonhos ultrajados!
de valores abstratos
Encontros (des) marcados
no sol dilacerado
Punhos fechados, roubados
Passos...espaços quebrados
(ultra) passados
Estranhos atos usados
fatos (in) consumados
Paredes de sons enclausurados
Salve! Servos caçados
Sonhos ultrajados!
segunda-feira, 18 de outubro de 2010
ESCUTANDO MOZART
Do mágico encontro sonoro-celeste
o nada se perde
preenchido por notas-sentidos
claramente destituído
do vácuo-vazio característico
do tato insensível de robôs-zumbis
Arco-íris pintado em harmonias
correrias estáticas: imaginação
ação de movimentos sonoros
compassos insuspeitos de sons-idéias-sentidos
Em busca de uma imagem
sensível-voraz
a interpretar minha identidade
à margem
vozes e sons e pensamentos
embalados em escalas dissonantes
presentes
27/11/2002
o nada se perde
preenchido por notas-sentidos
claramente destituído
do vácuo-vazio característico
do tato insensível de robôs-zumbis
Arco-íris pintado em harmonias
correrias estáticas: imaginação
ação de movimentos sonoros
compassos insuspeitos de sons-idéias-sentidos
Em busca de uma imagem
sensível-voraz
a interpretar minha identidade
à margem
vozes e sons e pensamentos
embalados em escalas dissonantes
presentes
27/11/2002
quinta-feira, 7 de outubro de 2010
sexta-feira, 1 de outubro de 2010
Escorre no show de rock
Escorre no show de rock
suas notas erradas tonteadas
viajadas por entre imagens caídas do céu
Certo mel
corrigido e vivido nos
submundos exclusivos de vontades animais
Estatais. Individuais.
Perdidas e nocivas
nos pensamentos
excrementos de um som emocional social
e contém resquícios
ouvidos no prazer incondicional
de suas palavras inaptas e condizentes
e seus passos irracionais:
- Demais!
18/07/2003
suas notas erradas tonteadas
viajadas por entre imagens caídas do céu
Certo mel
corrigido e vivido nos
submundos exclusivos de vontades animais
Estatais. Individuais.
Perdidas e nocivas
nos pensamentos
excrementos de um som emocional social
e contém resquícios
ouvidos no prazer incondicional
de suas palavras inaptas e condizentes
e seus passos irracionais:
- Demais!
18/07/2003
quinta-feira, 30 de setembro de 2010
Entre Dois Espaços
Agora já não entendo
o que se passa sob meus passos
embaraços
do desnorteio de enlaços
Casuais
Desestruturais
e hoje em dia já não me interessa se a noite foi neve ou escura
e hoje em dia já não me interessa se o chão se move ou imobilidade perpétua
Extremos alternados
e em sons (in) válidos
valido o que desperta simples meus instintos no tempo presente
Quem sabe se o que minto
Foge verdadeiramente da força extrema da ocupação total de viver
Vitalidade esgotada no desgaste do relógio
Estudar, trabalhar; descansar e estar
pronto para o próximo dia; e perdê-lo;
Bêbados distantes
Incógnitos e inconseqüentes
invariavelmente melancólicos e alegres
dispostos em devaneios sensoriais
espasmos intelectuais
flashes de uma realidade viciosa ociosa
da ocupação de tratar de um
amor produtivo que não resiste...
e não existe.
24/06/2002
o que se passa sob meus passos
embaraços
do desnorteio de enlaços
Casuais
Desestruturais
e hoje em dia já não me interessa se a noite foi neve ou escura
e hoje em dia já não me interessa se o chão se move ou imobilidade perpétua
Extremos alternados
e em sons (in) válidos
valido o que desperta simples meus instintos no tempo presente
Quem sabe se o que minto
Foge verdadeiramente da força extrema da ocupação total de viver
Vitalidade esgotada no desgaste do relógio
Estudar, trabalhar; descansar e estar
pronto para o próximo dia; e perdê-lo;
Bêbados distantes
Incógnitos e inconseqüentes
invariavelmente melancólicos e alegres
dispostos em devaneios sensoriais
espasmos intelectuais
flashes de uma realidade viciosa ociosa
da ocupação de tratar de um
amor produtivo que não resiste...
e não existe.
24/06/2002
quarta-feira, 29 de setembro de 2010
Embriaguez Popular
Afoga-se num luar
o delírio ébrio de um louco que
sente a laje fria do tenebroso
mar por onde colorem-se
os seus desejos e decepções
Morte ao navegador desavisado!
Morte à censura prévia de quem desconhece
o que é viver!
Cede seus sedentos ciclos rotineiros
enjaulados num martírio incessante e
enganosamente inebriado por um soma popular
seu ópio diário
seu choro diário
cede todo o seu cosmos
a quem vive inferior-superior
e desenrola seus instintos
diretamente do vácuo ímã
de razões emoções convulsões
E fere a tudo e a todos
que já se sentem prontos
para se esconderem debaixo da
cama-abrigo-esconderijo
de toda vergonha e de todo medo
segredo
que habitam uma medíocre vida controlada
09/07/2002
o delírio ébrio de um louco que
sente a laje fria do tenebroso
mar por onde colorem-se
os seus desejos e decepções
Morte ao navegador desavisado!
Morte à censura prévia de quem desconhece
o que é viver!
Cede seus sedentos ciclos rotineiros
enjaulados num martírio incessante e
enganosamente inebriado por um soma popular
seu ópio diário
seu choro diário
cede todo o seu cosmos
a quem vive inferior-superior
e desenrola seus instintos
diretamente do vácuo ímã
de razões emoções convulsões
E fere a tudo e a todos
que já se sentem prontos
para se esconderem debaixo da
cama-abrigo-esconderijo
de toda vergonha e de todo medo
segredo
que habitam uma medíocre vida controlada
09/07/2002
sábado, 21 de agosto de 2010
Em milhares de ruas há milhares de pessoas
chorando o seu sonho ruir.
Milhares de pessoas escondem seus rostos
em máscaras acesas de pouco sol
Céu azul por trás da nuvem negra
esperança de um valor ressurgir
E brilhar... e brilhar
Um dia eu vi um rosto na multidão
E os olhos brilhavam
E meu coração ferveu
Uma vida em um segundo
Que se foi
E nunca mais apareceu
As ondas do mar são quase iguais
mas carregam um novo mundo a cada instante
Milhares de ondas nascendo, vivendo e
morrendo sem serem vistas pela multidão do ar
Um pássaro mede das alturas a força d’um coração
desligado do corpo brilhante aceso num olhar
18/04/2003
chorando o seu sonho ruir.
Milhares de pessoas escondem seus rostos
em máscaras acesas de pouco sol
Céu azul por trás da nuvem negra
esperança de um valor ressurgir
E brilhar... e brilhar
Um dia eu vi um rosto na multidão
E os olhos brilhavam
E meu coração ferveu
Uma vida em um segundo
Que se foi
E nunca mais apareceu
As ondas do mar são quase iguais
mas carregam um novo mundo a cada instante
Milhares de ondas nascendo, vivendo e
morrendo sem serem vistas pela multidão do ar
Um pássaro mede das alturas a força d’um coração
desligado do corpo brilhante aceso num olhar
18/04/2003
domingo, 15 de agosto de 2010
quarta-feira, 11 de agosto de 2010
E o que é a alegria no mundo?
a não ser você saber
o que se passa agora
e o que se passa nesse momento
e o que você pensa que existe
no momento em que a sua
pseudo-vida
julga ser o tempo ideal
para que todas as suas ideologias
para que todas as suas filosofias
para que todas as suas poesias
se concretizem numa (i)realidade
imprópria para quem vive
e acha que o verbo sonhar...
... não faz sentido
... não traz sentido
e às vezes voa pelo ar
e riscando uma realidade
plausível para que se assente
e busque vida
num desenho (in)corpóreo abstrato
que só irá encontrar
no cavar, perfurar, escafunchar, dinamitar
toda a crosta que impede eu
de achar profundamente aquela parte de mim
que se acha escondida obscura internada
num espaço digno de choro
a não ser você saber
o que se passa agora
e o que se passa nesse momento
e o que você pensa que existe
no momento em que a sua
pseudo-vida
julga ser o tempo ideal
para que todas as suas ideologias
para que todas as suas filosofias
para que todas as suas poesias
se concretizem numa (i)realidade
imprópria para quem vive
e acha que o verbo sonhar...
... não faz sentido
... não traz sentido
e às vezes voa pelo ar
e riscando uma realidade
plausível para que se assente
e busque vida
num desenho (in)corpóreo abstrato
que só irá encontrar
no cavar, perfurar, escafunchar, dinamitar
toda a crosta que impede eu
de achar profundamente aquela parte de mim
que se acha escondida obscura internada
num espaço digno de choro
segunda-feira, 26 de julho de 2010
Dupla Luz
Surgem dois sóis no horizonte
E a previsão é de chuva intensa
Já não me conhecem pelo que tenho e
Não querem saber de mim, minhas viagens
Se vivo ou deixo a vida passar
Já nem sei mais...
Não há como cantar
Uma vida sem espasmos de mágoas
Sem o peso de ter que sobreviver
Dia após dia após dia após dia após
24/10/2002
Surgem dois sóis no horizonte
E a previsão é de chuva intensa
Já não me conhecem pelo que tenho e
Não querem saber de mim, minhas viagens
Se vivo ou deixo a vida passar
Já nem sei mais...
Não há como cantar
Uma vida sem espasmos de mágoas
Sem o peso de ter que sobreviver
Dia após dia após dia após dia após
24/10/2002
quinta-feira, 22 de julho de 2010
DIVÓRCIO
DIVÓRCIO
Sorte extrema
os valores despedaçaram-se
e o carinho que devotas a mim
é inútil e incoerente: inexistente
Um vôo lúdico faz-se necessário
emblema lunático do capital desperdiçado
intensificado pelo seu erro extático
Cavernas exploradas e cansadas cheias de luzes
apagadas
Incendiadas pela confusa emoção
Remoção de sentidos falsificados
inexplicados e (i)realizados
na porta cósmica quase sempre
inacessível
da vontade inexplicável
de estar apaixonado!
05/08/2003
Sorte extrema
os valores despedaçaram-se
e o carinho que devotas a mim
é inútil e incoerente: inexistente
Um vôo lúdico faz-se necessário
emblema lunático do capital desperdiçado
intensificado pelo seu erro extático
Cavernas exploradas e cansadas cheias de luzes
apagadas
Incendiadas pela confusa emoção
Remoção de sentidos falsificados
inexplicados e (i)realizados
na porta cósmica quase sempre
inacessível
da vontade inexplicável
de estar apaixonado!
05/08/2003
quarta-feira, 21 de julho de 2010
DIÁRIO
Um leve flutuar tranqüilo
estendido imóvel solto pelo chão
batidas lentas do coração
energia advinda da respiração;
Alimentação;
Uma visita devolução
agradecida-rápida
imprecisos votos de retorno;
Passos rápidos-lentos desconexos
atentos, altamente atentos
pela pura falta de pensamento
agradável e solitária degustação;
Um encontro forçado
uma doce força enlaçada: Beijos;
Caminhos divergentes cruzados
encontrados casualmente
brilhos e abraços
e um perfume puro perdido no ar;
Conhecimentos inacessíveis-monetários.
No encontro perguntas risos.
E palavras desconhecidas
aprendidas em lições incoerentes;
Ao som prazeroso de uma melodia
14/04/2003
Um leve flutuar tranqüilo
estendido imóvel solto pelo chão
batidas lentas do coração
energia advinda da respiração;
Alimentação;
Uma visita devolução
agradecida-rápida
imprecisos votos de retorno;
Passos rápidos-lentos desconexos
atentos, altamente atentos
pela pura falta de pensamento
agradável e solitária degustação;
Um encontro forçado
uma doce força enlaçada: Beijos;
Caminhos divergentes cruzados
encontrados casualmente
brilhos e abraços
e um perfume puro perdido no ar;
Conhecimentos inacessíveis-monetários.
No encontro perguntas risos.
E palavras desconhecidas
aprendidas em lições incoerentes;
Ao som prazeroso de uma melodia
14/04/2003
quarta-feira, 14 de julho de 2010
Devorei as estatuetas esquecidas no fundo do sótão
Sabe-se lá a dor e o prazer e a cor da digestão
Solto minhas palavras eruditas presas
ao som surdo de seu coração
O calor vapor do vento ainda hoje não cessou
Voou cego seu estúpido cérebro
e pousou numa escuridão inacessível
Difícil te ver, difícil te entender
Eloqüência evasiva destituída de interesse visível
Dissimulação...
E a dor escondida de um beijo não roubado
Esquecido no fundo de uma gaveta epitética
Profética ilusão para tempos-memórias perdidas
24/06/2003
Sabe-se lá a dor e o prazer e a cor da digestão
Solto minhas palavras eruditas presas
ao som surdo de seu coração
O calor vapor do vento ainda hoje não cessou
Voou cego seu estúpido cérebro
e pousou numa escuridão inacessível
Difícil te ver, difícil te entender
Eloqüência evasiva destituída de interesse visível
Dissimulação...
E a dor escondida de um beijo não roubado
Esquecido no fundo de uma gaveta epitética
Profética ilusão para tempos-memórias perdidas
24/06/2003
quarta-feira, 7 de julho de 2010
Despedida
DESPEDIDA
Hoje há uma despedida
Uma alegria-partida
Uma passagem transitória
Exploratória (Vitória)
A lágrima que corre solitária variável
saudade de um hábito quebrado
despedaçado
Desperdiçado
O navio que se vai a sumir no horizonte
Um sabor caído de ontem
Vislumbra o porto de chegada
Através de um mar de tempestades
Dificuldades
E um sorriso tímido-mórbido
a quebrar o estranhamento de uma
viagem-despedida saudade...
partida
19/02/2003
Hoje há uma despedida
Uma alegria-partida
Uma passagem transitória
Exploratória (Vitória)
A lágrima que corre solitária variável
saudade de um hábito quebrado
despedaçado
Desperdiçado
O navio que se vai a sumir no horizonte
Um sabor caído de ontem
Vislumbra o porto de chegada
Através de um mar de tempestades
Dificuldades
E um sorriso tímido-mórbido
a quebrar o estranhamento de uma
viagem-despedida saudade...
partida
19/02/2003
sexta-feira, 2 de julho de 2010
Depois
DEPOIS
Isto não é nada
Fica para depois
como tantas outras coisas que ficam para depois
e não se realizam
Depois... um tempo a vaguear perto-distante
Procurando se materializar
e se auto-realizar
e ficar preso
neste tempo específico
e, quando isso acontece,
no que o tempo padece
e no que não se esquece
o que resta
são lembranças!
29/11/2002
Isto não é nada
Fica para depois
como tantas outras coisas que ficam para depois
e não se realizam
Depois... um tempo a vaguear perto-distante
Procurando se materializar
e se auto-realizar
e ficar preso
neste tempo específico
e, quando isso acontece,
no que o tempo padece
e no que não se esquece
o que resta
são lembranças!
29/11/2002
quarta-feira, 23 de junho de 2010
Dança
DANÇA
Passos, saltos
Sons estalados criados
instalados no espaço
solto indevido
Ouvido
por um tímpano
esquecido
Adormecido
por uma dança alucinante
deselegante
Criada e desapropriada
uniformizada
e revestida d’ouro alienante
27/01/2003
Passos, saltos
Sons estalados criados
instalados no espaço
solto indevido
Ouvido
por um tímpano
esquecido
Adormecido
por uma dança alucinante
deselegante
Criada e desapropriada
uniformizada
e revestida d’ouro alienante
27/01/2003
sábado, 12 de junho de 2010
Da Tristeza do Momento
Da Tristeza do Momento
Um poeminha metafísico
Explícito
Em palavras conversas
soltas no caminho sem teto
e não seguram abrigo
Perigo!
Caírem pesadas
sobre cabeças despreparadas... despreocupadas
Inconformadas
Tempestades (a) típicas
derrubam águas e águas e águas
e desnivelam
a estrutura a alegria
do que um dia foi
Puro sorriso sincero!
11/06/2002
Um poeminha metafísico
Explícito
Em palavras conversas
soltas no caminho sem teto
e não seguram abrigo
Perigo!
Caírem pesadas
sobre cabeças despreparadas... despreocupadas
Inconformadas
Tempestades (a) típicas
derrubam águas e águas e águas
e desnivelam
a estrutura a alegria
do que um dia foi
Puro sorriso sincero!
11/06/2002
quarta-feira, 9 de junho de 2010
Condecoração
CONDECORAÇÃO
Tenho medo
de morrer cedo
e deixar em segredo
meus sonhos e desejos
Por isso escrevo
despejo sobre o frio cadáver de árvores
o sangue quente e azul de minha caneta
Estatueta condecoratória da história de uma vida
Esquecida...
25/08/2003
Tenho medo
de morrer cedo
e deixar em segredo
meus sonhos e desejos
Por isso escrevo
despejo sobre o frio cadáver de árvores
o sangue quente e azul de minha caneta
Estatueta condecoratória da história de uma vida
Esquecida...
25/08/2003
domingo, 6 de junho de 2010
COMO CRIO
COMO CRIO
Prefiro lugares corruptos e não acesos
coesos na incoerência súbita da indiferença
exigência mórbida de finalidade
exótica
histórica busca de espaço ideal:
Inspiração; Transpiração
Vocação inquietante
exigente em momentos impróprios
meu ópio condicional: estrutural de minhas raízes
formulador de minhas crendices e tolices
Prefiro caminhar sob o som da lua
e ver nua a estética oculta de
traços inacabados e não executados
transformados em reflexões literárias
às vezes esquecidas, outras aperfeiçoadas
e outras memorizadas e manchadas
por sentidos estranhos à sua originalidade
Liberdade na criatividade sem lugar próprio
Em todas minhas preferências
o que age é a não-exigência
e a necessidade estética profética
de inserir-me no mundo incoersivo de sentimentos...
...
... e palavras...
15/08/2003
Prefiro lugares corruptos e não acesos
coesos na incoerência súbita da indiferença
exigência mórbida de finalidade
exótica
histórica busca de espaço ideal:
Inspiração; Transpiração
Vocação inquietante
exigente em momentos impróprios
meu ópio condicional: estrutural de minhas raízes
formulador de minhas crendices e tolices
Prefiro caminhar sob o som da lua
e ver nua a estética oculta de
traços inacabados e não executados
transformados em reflexões literárias
às vezes esquecidas, outras aperfeiçoadas
e outras memorizadas e manchadas
por sentidos estranhos à sua originalidade
Liberdade na criatividade sem lugar próprio
Em todas minhas preferências
o que age é a não-exigência
e a necessidade estética profética
de inserir-me no mundo incoersivo de sentimentos...
...
... e palavras...
15/08/2003
quarta-feira, 2 de junho de 2010
Circuito Fechado
Circuito Fechado
(em parceria com Rogério Ventura)
Tranco a porta do ego reprimido
Temo que eu me veja defronte comigo
Quero derrotar as minhas desistências
Me libertar do horror das aparências
Busco escapar desse grande perigo
Tenho no amor o meu grande amigo
O mundo reserva imensas surpresas
Ilusórios tormentos, múltiplas belezas
Tantas vidas atiradas num abismo
Sonhos mutilados pelo rude egoísmo
Tantas vidas mortas suplicando pra viver
Tantas são as portas cerradas para você
Tantas são elas que se fecham sem porque
Somos vigiados, controlados sem saber
Tento, enfim, esse planeta entender...
Tento, enfim, esse planeta entender!
(em parceria com Rogério Ventura)
Tranco a porta do ego reprimido
Temo que eu me veja defronte comigo
Quero derrotar as minhas desistências
Me libertar do horror das aparências
Busco escapar desse grande perigo
Tenho no amor o meu grande amigo
O mundo reserva imensas surpresas
Ilusórios tormentos, múltiplas belezas
Tantas vidas atiradas num abismo
Sonhos mutilados pelo rude egoísmo
Tantas vidas mortas suplicando pra viver
Tantas são as portas cerradas para você
Tantas são elas que se fecham sem porque
Somos vigiados, controlados sem saber
Tento, enfim, esse planeta entender...
Tento, enfim, esse planeta entender!
terça-feira, 1 de junho de 2010
Certifico se o cerco armado
Certifico se o cerco armado
às palavras usadas
continua frouxo o suficiente
para novos usos semânticos;
Românticos
16/05/2003
às palavras usadas
continua frouxo o suficiente
para novos usos semânticos;
Românticos
16/05/2003
segunda-feira, 31 de maio de 2010
CARTA PARA O FUTURO
CARTA PARA O FUTURO
Esta pequena carta é destinada
a você
exclusivamente a você que encontrou
as minhas palavras
e que escolheu minhas palavras
para sonhar e se identificar
Não julgues apressadamente
o meu medo e a minha timidez
e não me defendas apaixonadamente
frente a mentes que não alcançaram
a profundidade ou a força
dessas minhas desprensas palavras
usadas com/sem sentidos específicos
Indico caminhos e possibilidades
e sentimentos
Em tudo me escondo
e deixo pistas exclusivas
de quem sou
ou o lugar sublime-encantado
que a minha imaginação criou
Não me prendo ao real
ao (im)possivelmente real
que se destila de sonhos estranhos e futurísticos
deixo tudo em suspenso
para criar um deleite supremo
a quem elegeu minhas palavras, meus sons.
Desculpe-me pelos devaneios e imprudências
e a essência oculta pela estética
e pela minha posição cética
frente à possibilidades gritadas em coro
De tudo e entre todas as possibilidades
deixo frisado que o sublime é minha subjetividade
elevada à uma pretensa literatura
Tessitura interior jorrada a
um dia incerto
e descoberto, incólume,
por e para o seu contexto
18/08/2003
Esta pequena carta é destinada
a você
exclusivamente a você que encontrou
as minhas palavras
e que escolheu minhas palavras
para sonhar e se identificar
Não julgues apressadamente
o meu medo e a minha timidez
e não me defendas apaixonadamente
frente a mentes que não alcançaram
a profundidade ou a força
dessas minhas desprensas palavras
usadas com/sem sentidos específicos
Indico caminhos e possibilidades
e sentimentos
Em tudo me escondo
e deixo pistas exclusivas
de quem sou
ou o lugar sublime-encantado
que a minha imaginação criou
Não me prendo ao real
ao (im)possivelmente real
que se destila de sonhos estranhos e futurísticos
deixo tudo em suspenso
para criar um deleite supremo
a quem elegeu minhas palavras, meus sons.
Desculpe-me pelos devaneios e imprudências
e a essência oculta pela estética
e pela minha posição cética
frente à possibilidades gritadas em coro
De tudo e entre todas as possibilidades
deixo frisado que o sublime é minha subjetividade
elevada à uma pretensa literatura
Tessitura interior jorrada a
um dia incerto
e descoberto, incólume,
por e para o seu contexto
18/08/2003
sábado, 29 de maio de 2010
CAMINHOS ALAGADOS
Até hoje não descobri
por que
às vezes
bate uma tristeza saudade
tempestade
que inunda
vielas, rios, lagos, oceanos
que são, além de enchentes,
meus alados, alagados
Caminhos!
03/07/2002
por que
às vezes
bate uma tristeza saudade
tempestade
que inunda
vielas, rios, lagos, oceanos
que são, além de enchentes,
meus alados, alagados
Caminhos!
03/07/2002
sexta-feira, 28 de maio de 2010
Cá estou para cantar o amor
Cá estou para cantar o amor
Um valor explícito distribuído
por entre encontros escritos no calor
de um beijo-sabor lunático
Fanático repetir-se e querer estar juntos
oriundos de palavras acertadas
nos momentos intensos de viagens alertas
Descobertas de sensibilidades latentes
explosões eminentes
descarregadas e desligadas em lençóis
atentos a movimentos inoportunos
Sonhos noturnos
Claros desejos estampados no
arco-íris de suas ações verbais
16/07/2003
Um valor explícito distribuído
por entre encontros escritos no calor
de um beijo-sabor lunático
Fanático repetir-se e querer estar juntos
oriundos de palavras acertadas
nos momentos intensos de viagens alertas
Descobertas de sensibilidades latentes
explosões eminentes
descarregadas e desligadas em lençóis
atentos a movimentos inoportunos
Sonhos noturnos
Claros desejos estampados no
arco-íris de suas ações verbais
16/07/2003
Brincadeira de Criança
Brincadeira de Criança
Agora sou poeta
E tenho as palavras para brincar
Meus amigos não estão aqui para me animar
Estou a sós com elas
Vou rodar peão
Vou jogar bola de gude
Brincar de pega-pega
E de esconde-esconde
Mas o que mais quero
É soltar pipa junto a elas
E deixá-las voarem alto, alto, alto...
15/01/1999
Agora sou poeta
E tenho as palavras para brincar
Meus amigos não estão aqui para me animar
Estou a sós com elas
Vou rodar peão
Vou jogar bola de gude
Brincar de pega-pega
E de esconde-esconde
Mas o que mais quero
É soltar pipa junto a elas
E deixá-las voarem alto, alto, alto...
15/01/1999
quarta-feira, 26 de maio de 2010
Às vezes acho que nunca existi
Às vezes acho que nunca existi
e que todo este vazio
chamado passado
Não passa de um sonho
ou uma brincadeira imprópria
e sarcástica de um livre
sonhador-criador!
27/08/2002
e que todo este vazio
chamado passado
Não passa de um sonho
ou uma brincadeira imprópria
e sarcástica de um livre
sonhador-criador!
27/08/2002
quinta-feira, 6 de maio de 2010
As palavras começam a fluir
As palavras começam a fluir
A última gota se foi
Um círculo de fogo-fumaça
passa sobre minha cabeça
esqueça o que não sai da cabeça
confesso meus pecados separados
e lembranças
“Ainda espero meu nome esculpido pela sua tinta”
Um vento frio perpassa minha espinha dorsal
Como o silêncio que esfria
sensibiliza este momento marcado
exato, único e passageiro
Meu filho chora
embora o desejo nunca acabou...
15/10/2003
A última gota se foi
Um círculo de fogo-fumaça
passa sobre minha cabeça
esqueça o que não sai da cabeça
confesso meus pecados separados
e lembranças
“Ainda espero meu nome esculpido pela sua tinta”
Um vento frio perpassa minha espinha dorsal
Como o silêncio que esfria
sensibiliza este momento marcado
exato, único e passageiro
Meu filho chora
embora o desejo nunca acabou...
15/10/2003
sexta-feira, 30 de abril de 2010
ANTI-CAPITALISMO
Dilui-se ganâncias materiais obtidas em sonhos de consumo
Resumo pequeno de vidas pequenas
Obscenas cenas cotidianas
Retratadas em vícios explícitos
escondidos em mentiras convincentes
Seu objeto atrasado ainda ocupa
exatamente o espaço principal na estante
Instante passado obliterado
Transmutado em soberbos escritos reinantes
14/07/2003
Resumo pequeno de vidas pequenas
Obscenas cenas cotidianas
Retratadas em vícios explícitos
escondidos em mentiras convincentes
Seu objeto atrasado ainda ocupa
exatamente o espaço principal na estante
Instante passado obliterado
Transmutado em soberbos escritos reinantes
14/07/2003
quinta-feira, 22 de abril de 2010
AMORES E (DES) AMORES
AMORES E (DES) AMORES
Uma paixão findou-se
ou uma ilusão sentimental desnudou-se?
Seus olhos ainda refletem vestígios sinceros de dúvidas
Turvas águas desencontradas e bebidas num
tempo-espaço explicável
Essa carência afetiva subjetiva gestos casuais normais
inseridos em um contexto social objetivo
Ilusionismo
Quem sabe aquele cumprimento expansivo
que desnorteia e escurece seu lento andar
esconde a ausência de um personagem central
no centro de sua essência sentimental
central em sua vivência social
fator de incoerência: emocional
E de nada valem conselhos e fórmulas
nem olhos vermelhos
espelhos de uma situação mal
resolvida
Resumida em um
(não) querer estratégico
Bélico!
12/08/2003
Uma paixão findou-se
ou uma ilusão sentimental desnudou-se?
Seus olhos ainda refletem vestígios sinceros de dúvidas
Turvas águas desencontradas e bebidas num
tempo-espaço explicável
Essa carência afetiva subjetiva gestos casuais normais
inseridos em um contexto social objetivo
Ilusionismo
Quem sabe aquele cumprimento expansivo
que desnorteia e escurece seu lento andar
esconde a ausência de um personagem central
no centro de sua essência sentimental
central em sua vivência social
fator de incoerência: emocional
E de nada valem conselhos e fórmulas
nem olhos vermelhos
espelhos de uma situação mal
resolvida
Resumida em um
(não) querer estratégico
Bélico!
12/08/2003
terça-feira, 20 de abril de 2010
Amigo, põe outra do Raul
Amigo, põe outra do Raul
O vento frio tocou
a minha pele fraca frágil
inconstante
esvoaçante
afirmação de fracasso metafísico
imaginário, inesquecível
impossível de se perceber o que
se é no instante em que você já
nem sabe quem é
ou quem imaginaria ser
Talvez falte a condução
Condutor
E ver o que se passa e o que se cria
a tempo de se cair no escuro
de águas que (não) brilham. Recriam
O paradoxo de minha vida
(des) estruturada (des) avisada
(des) animada (des) motivada
(in) criada
no exato momento
de 22:44:51
de 03/07/2002
03/07/2002
O vento frio tocou
a minha pele fraca frágil
inconstante
esvoaçante
afirmação de fracasso metafísico
imaginário, inesquecível
impossível de se perceber o que
se é no instante em que você já
nem sabe quem é
ou quem imaginaria ser
Talvez falte a condução
Condutor
E ver o que se passa e o que se cria
a tempo de se cair no escuro
de águas que (não) brilham. Recriam
O paradoxo de minha vida
(des) estruturada (des) avisada
(des) animada (des) motivada
(in) criada
no exato momento
de 22:44:51
de 03/07/2002
03/07/2002
sábado, 17 de abril de 2010
Ambiciono reter em minhas retinas
Ambiciono reter em minhas retinas
aladas o seu olhar magnético fugidio
Rastros estéticos e melódicos construídos
em abraços-beijos éticos
sintéticos desfiles de prazeres e sensações
explosões de sentimentos
Momento Incolor!
Saída desordenada e apressada; vendaval
Temporal incrível desabado num dia de luar intenso
um dia em suspenso, uma vida em suspenso
Trilhos desviados
para sempre alterados
desfocados de interesses previamente planejados
04/12/2003
aladas o seu olhar magnético fugidio
Rastros estéticos e melódicos construídos
em abraços-beijos éticos
sintéticos desfiles de prazeres e sensações
explosões de sentimentos
Momento Incolor!
Saída desordenada e apressada; vendaval
Temporal incrível desabado num dia de luar intenso
um dia em suspenso, uma vida em suspenso
Trilhos desviados
para sempre alterados
desfocados de interesses previamente planejados
04/12/2003
sexta-feira, 16 de abril de 2010
Abre-se o lago profundo inundado
Abre-se o lago profundo inundado
de idéias pré-fabricadas a serem
embasadas embelezadas
O tempo restringe
A mente se restringe
O frio dilui
Mas o calor de descobertas
expressas em palavras-cosmos-códigos
despertam forças alterações
vulcões e espasmos e
ataques epiléticos epilepsia
contra-ideologia
vulgaridade mórbida morta
enterrada em túmulos flutuantes
aterrorizantes
ligadas à espécie normal
de seres puramente humanos
26/03/2003
de idéias pré-fabricadas a serem
embasadas embelezadas
O tempo restringe
A mente se restringe
O frio dilui
Mas o calor de descobertas
expressas em palavras-cosmos-códigos
despertam forças alterações
vulcões e espasmos e
ataques epiléticos epilepsia
contra-ideologia
vulgaridade mórbida morta
enterrada em túmulos flutuantes
aterrorizantes
ligadas à espécie normal
de seres puramente humanos
26/03/2003
quinta-feira, 15 de abril de 2010
(Não) Real
És a finalidade
És o fim em si mesmo
Gerador de imenso vazio
Ar Glacial, tremendo frio
de uma carruagem desbravadora
atravessando uma penumbra escura
livres de uma liberdade baseada
numa escolha entre, simplesmente,
dois finais que em si bastam
livres...livres de escolhas!
É só digitar,
informar os dados básicos
de um programa não sujeito a mudanças
Não é preciso entender coerentemente aquilo
que se faz
Basta fazer
Basta não-viver!
Robô réplica repetição
não revogação
de leis inaudíveis, inatingíveis
do que possa se chamar realmente
irremediavelmente de vida real!
11/10/2002
És o fim em si mesmo
Gerador de imenso vazio
Ar Glacial, tremendo frio
de uma carruagem desbravadora
atravessando uma penumbra escura
livres de uma liberdade baseada
numa escolha entre, simplesmente,
dois finais que em si bastam
livres...livres de escolhas!
É só digitar,
informar os dados básicos
de um programa não sujeito a mudanças
Não é preciso entender coerentemente aquilo
que se faz
Basta fazer
Basta não-viver!
Robô réplica repetição
não revogação
de leis inaudíveis, inatingíveis
do que possa se chamar realmente
irremediavelmente de vida real!
11/10/2002
(NÃO) CASAMENTO (IM) PERFEITO
O que importa são as sensações
Os sentidos implícitos deixo por conta
de um leve sussurro transportado
por um beijo roubado de um superior intelecto
Espectro de casamentos pensados
Perfeição!
Erudição consagrada à sensação
mórbida de tudo entender
e em tudo se auto-convencer!
Um coração repartido e desperto alojado
em enunciados improváveis devotado
ao não se importar com subentendidos intelectuais
O não restringir a poesia em
versos aéreo-metodológicos possibilita
casos e casamentos ilimitados
Liberdade!
14/07/2003
Os sentidos implícitos deixo por conta
de um leve sussurro transportado
por um beijo roubado de um superior intelecto
Espectro de casamentos pensados
Perfeição!
Erudição consagrada à sensação
mórbida de tudo entender
e em tudo se auto-convencer!
Um coração repartido e desperto alojado
em enunciados improváveis devotado
ao não se importar com subentendidos intelectuais
O não restringir a poesia em
versos aéreo-metodológicos possibilita
casos e casamentos ilimitados
Liberdade!
14/07/2003
quarta-feira, 14 de abril de 2010
Um Navegar (des)Protegido
Um Navegar (des)Protegido
Destruo a única possibilidade intacta de tornar-me leve
divido ocres e ilusões
enquanto me vejo entregue a um fato inédito
de todas as minhas angústias a que mais me atormenta
é me ver isolado
Ainda ontem possuía um sonho célebre
mas não me vejo mais em qualquer acorde dissonate
Dissolvo as atitudes inertes
e habilito um templo antigo banhado de sol
Seus gestos intempestuosos já não ferem as tristezas escondidas em um cofre aberto
pois sempre uma semi-deusa me protege
e me decapta.
Em tudo o que digo há palavras perdidas
desconexas e, às vezes, extintas
Distingo, entre vários atos, um fato expressivo
Ah! Navego em olhos azuis o brilho de um
mar que nunca amei
desejei ver estrelas transparentes mas uma ausência importante
despertou um temporal incessante
despejado em um dia impróprio, porém célebre.
Fui julgado antes do crime, que mostrou-se frágil
enganei sentidos e argumentos
isento de fugas e desesperos me encontrava
mas uma ave voou alto e imponente
causando um tremor indescritível
Desafiei relógios cingidos de vermelho
e toda a dor foi-se embora
Talvez a caminhada de nada valeu
mas seu semblante iluminou-se com o vento
soprado; atmosfera
Imagens recortadas aglutinam-se em forma
de palavras
e todas as memórias
um dia
serão jogadas fora
03/02/2004
Destruo a única possibilidade intacta de tornar-me leve
divido ocres e ilusões
enquanto me vejo entregue a um fato inédito
de todas as minhas angústias a que mais me atormenta
é me ver isolado
Ainda ontem possuía um sonho célebre
mas não me vejo mais em qualquer acorde dissonate
Dissolvo as atitudes inertes
e habilito um templo antigo banhado de sol
Seus gestos intempestuosos já não ferem as tristezas escondidas em um cofre aberto
pois sempre uma semi-deusa me protege
e me decapta.
Em tudo o que digo há palavras perdidas
desconexas e, às vezes, extintas
Distingo, entre vários atos, um fato expressivo
Ah! Navego em olhos azuis o brilho de um
mar que nunca amei
desejei ver estrelas transparentes mas uma ausência importante
despertou um temporal incessante
despejado em um dia impróprio, porém célebre.
Fui julgado antes do crime, que mostrou-se frágil
enganei sentidos e argumentos
isento de fugas e desesperos me encontrava
mas uma ave voou alto e imponente
causando um tremor indescritível
Desafiei relógios cingidos de vermelho
e toda a dor foi-se embora
Talvez a caminhada de nada valeu
mas seu semblante iluminou-se com o vento
soprado; atmosfera
Imagens recortadas aglutinam-se em forma
de palavras
e todas as memórias
um dia
serão jogadas fora
03/02/2004
Discuti um sonho
Discuti um sonho
e caí inerte no espaço
De errado basta o meu estado
Estupendo cansaço
Uma música sublime tocou
som, muito som
em meu coração...
Não registro adequadamente o momento
mergulho no ar... no mar
Cativo um sorriso e me estendo ao sol
solidifico um estado
me amarro num ato instável
Congelado estava, derreti-me
entreti-me com seus cabelos
esqueci-me das estrelas
Jardins suspensos, exclusivos, excluídos:
incluído fiquei
04/04/2004
e caí inerte no espaço
De errado basta o meu estado
Estupendo cansaço
Uma música sublime tocou
som, muito som
em meu coração...
Não registro adequadamente o momento
mergulho no ar... no mar
Cativo um sorriso e me estendo ao sol
solidifico um estado
me amarro num ato instável
Congelado estava, derreti-me
entreti-me com seus cabelos
esqueci-me das estrelas
Jardins suspensos, exclusivos, excluídos:
incluído fiquei
04/04/2004
Assinar:
Postagens (Atom)