Dupla Luz
Surgem dois sóis no horizonte
E a previsão é de chuva intensa
Já não me conhecem pelo que tenho e
Não querem saber de mim, minhas viagens
Se vivo ou deixo a vida passar
Já nem sei mais...
Não há como cantar
Uma vida sem espasmos de mágoas
Sem o peso de ter que sobreviver
Dia após dia após dia após dia após
24/10/2002
É um espaço aberto, onde quero deixar algumas palavras-poesias que brotam de minha alma. Também é um espaço para discussões relacionadas a vários assuntos que me interessam (e aos possíveis leitores).
segunda-feira, 26 de julho de 2010
quinta-feira, 22 de julho de 2010
DIVÓRCIO
DIVÓRCIO
Sorte extrema
os valores despedaçaram-se
e o carinho que devotas a mim
é inútil e incoerente: inexistente
Um vôo lúdico faz-se necessário
emblema lunático do capital desperdiçado
intensificado pelo seu erro extático
Cavernas exploradas e cansadas cheias de luzes
apagadas
Incendiadas pela confusa emoção
Remoção de sentidos falsificados
inexplicados e (i)realizados
na porta cósmica quase sempre
inacessível
da vontade inexplicável
de estar apaixonado!
05/08/2003
Sorte extrema
os valores despedaçaram-se
e o carinho que devotas a mim
é inútil e incoerente: inexistente
Um vôo lúdico faz-se necessário
emblema lunático do capital desperdiçado
intensificado pelo seu erro extático
Cavernas exploradas e cansadas cheias de luzes
apagadas
Incendiadas pela confusa emoção
Remoção de sentidos falsificados
inexplicados e (i)realizados
na porta cósmica quase sempre
inacessível
da vontade inexplicável
de estar apaixonado!
05/08/2003
quarta-feira, 21 de julho de 2010
DIÁRIO
Um leve flutuar tranqüilo
estendido imóvel solto pelo chão
batidas lentas do coração
energia advinda da respiração;
Alimentação;
Uma visita devolução
agradecida-rápida
imprecisos votos de retorno;
Passos rápidos-lentos desconexos
atentos, altamente atentos
pela pura falta de pensamento
agradável e solitária degustação;
Um encontro forçado
uma doce força enlaçada: Beijos;
Caminhos divergentes cruzados
encontrados casualmente
brilhos e abraços
e um perfume puro perdido no ar;
Conhecimentos inacessíveis-monetários.
No encontro perguntas risos.
E palavras desconhecidas
aprendidas em lições incoerentes;
Ao som prazeroso de uma melodia
14/04/2003
Um leve flutuar tranqüilo
estendido imóvel solto pelo chão
batidas lentas do coração
energia advinda da respiração;
Alimentação;
Uma visita devolução
agradecida-rápida
imprecisos votos de retorno;
Passos rápidos-lentos desconexos
atentos, altamente atentos
pela pura falta de pensamento
agradável e solitária degustação;
Um encontro forçado
uma doce força enlaçada: Beijos;
Caminhos divergentes cruzados
encontrados casualmente
brilhos e abraços
e um perfume puro perdido no ar;
Conhecimentos inacessíveis-monetários.
No encontro perguntas risos.
E palavras desconhecidas
aprendidas em lições incoerentes;
Ao som prazeroso de uma melodia
14/04/2003
quarta-feira, 14 de julho de 2010
Devorei as estatuetas esquecidas no fundo do sótão
Sabe-se lá a dor e o prazer e a cor da digestão
Solto minhas palavras eruditas presas
ao som surdo de seu coração
O calor vapor do vento ainda hoje não cessou
Voou cego seu estúpido cérebro
e pousou numa escuridão inacessível
Difícil te ver, difícil te entender
Eloqüência evasiva destituída de interesse visível
Dissimulação...
E a dor escondida de um beijo não roubado
Esquecido no fundo de uma gaveta epitética
Profética ilusão para tempos-memórias perdidas
24/06/2003
Sabe-se lá a dor e o prazer e a cor da digestão
Solto minhas palavras eruditas presas
ao som surdo de seu coração
O calor vapor do vento ainda hoje não cessou
Voou cego seu estúpido cérebro
e pousou numa escuridão inacessível
Difícil te ver, difícil te entender
Eloqüência evasiva destituída de interesse visível
Dissimulação...
E a dor escondida de um beijo não roubado
Esquecido no fundo de uma gaveta epitética
Profética ilusão para tempos-memórias perdidas
24/06/2003
quarta-feira, 7 de julho de 2010
Despedida
DESPEDIDA
Hoje há uma despedida
Uma alegria-partida
Uma passagem transitória
Exploratória (Vitória)
A lágrima que corre solitária variável
saudade de um hábito quebrado
despedaçado
Desperdiçado
O navio que se vai a sumir no horizonte
Um sabor caído de ontem
Vislumbra o porto de chegada
Através de um mar de tempestades
Dificuldades
E um sorriso tímido-mórbido
a quebrar o estranhamento de uma
viagem-despedida saudade...
partida
19/02/2003
Hoje há uma despedida
Uma alegria-partida
Uma passagem transitória
Exploratória (Vitória)
A lágrima que corre solitária variável
saudade de um hábito quebrado
despedaçado
Desperdiçado
O navio que se vai a sumir no horizonte
Um sabor caído de ontem
Vislumbra o porto de chegada
Através de um mar de tempestades
Dificuldades
E um sorriso tímido-mórbido
a quebrar o estranhamento de uma
viagem-despedida saudade...
partida
19/02/2003
sexta-feira, 2 de julho de 2010
Depois
DEPOIS
Isto não é nada
Fica para depois
como tantas outras coisas que ficam para depois
e não se realizam
Depois... um tempo a vaguear perto-distante
Procurando se materializar
e se auto-realizar
e ficar preso
neste tempo específico
e, quando isso acontece,
no que o tempo padece
e no que não se esquece
o que resta
são lembranças!
29/11/2002
Isto não é nada
Fica para depois
como tantas outras coisas que ficam para depois
e não se realizam
Depois... um tempo a vaguear perto-distante
Procurando se materializar
e se auto-realizar
e ficar preso
neste tempo específico
e, quando isso acontece,
no que o tempo padece
e no que não se esquece
o que resta
são lembranças!
29/11/2002
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