Assuntos são situações
encontradas pela alma a
flutuar por espaços diversos
Quem sabe sons?
Quem sabe versos?
Às vezes eles surgem
E eu não sei se já foram usados
E enterrados na poesia certa
Ou se fugiram d’uma cova aberta
Quem sabe mentiras verdadeiras?
Quem sabe realidades sonhadas?
Rezadas emergindo em um
horizonte vasto de vitórias
e remorsos...
28/03/2003
É um espaço aberto, onde quero deixar algumas palavras-poesias que brotam de minha alma. Também é um espaço para discussões relacionadas a vários assuntos que me interessam (e aos possíveis leitores).
segunda-feira, 31 de agosto de 2009
sábado, 22 de agosto de 2009
Aqui, do alto do mar,
olho para baixo e vejo a mim mesmo
perdido em densas nuvens puras e
estratificadas envoltas em seu próprio mundo
Intensifico a capacidade de receber um elogio
vigio formas e sentidos absolutos
e em ocultos deslizes perfuro o que dizes
e arrebato seu cadáver para o ar
Velhos gestos ganham fortes sentidos
estilos conflitantes, amor ausente
demente partida esquecida
Viajo e recebo palavras proféticas
e sonoras e estéticas reuniões
formam novas e inesperadas possibilidades
Realidades
05/08/2003
olho para baixo e vejo a mim mesmo
perdido em densas nuvens puras e
estratificadas envoltas em seu próprio mundo
Intensifico a capacidade de receber um elogio
vigio formas e sentidos absolutos
e em ocultos deslizes perfuro o que dizes
e arrebato seu cadáver para o ar
Velhos gestos ganham fortes sentidos
estilos conflitantes, amor ausente
demente partida esquecida
Viajo e recebo palavras proféticas
e sonoras e estéticas reuniões
formam novas e inesperadas possibilidades
Realidades
05/08/2003
sexta-feira, 21 de agosto de 2009
Resgatei no meu sono o sonho que não tive
e me fiz real
desativei um mito mas reativei um sorriso
no ritmo impróprio
desenvolvido em um sistema (i)lógico
Não me importo se as minhas palavras não explicam; complicam
Importo-me simplesmente com o que sinto; instinto
Desafiei o meu próprio tempo
acertei o compasso; escorreguei no mar
e mergulhei em uma nuvem deserta
enquanto um rio levou minhas certezas
dividido em vários caminhos
caminho simultaneamente
e não tropeço
distorço o senso; abdico-me do siso
calculada falta de juízo
perdido, instalei de súbito um silêncio
viajei por entre devaneios
e o que leio não me satisfaz por inteiro
sempre faltam palavras
Um pássaro cantou fora de hora
seu vôo me dividiu e me construiu
sensível em um espaço patético
01/04/2004
e me fiz real
desativei um mito mas reativei um sorriso
no ritmo impróprio
desenvolvido em um sistema (i)lógico
Não me importo se as minhas palavras não explicam; complicam
Importo-me simplesmente com o que sinto; instinto
Desafiei o meu próprio tempo
acertei o compasso; escorreguei no mar
e mergulhei em uma nuvem deserta
enquanto um rio levou minhas certezas
dividido em vários caminhos
caminho simultaneamente
e não tropeço
distorço o senso; abdico-me do siso
calculada falta de juízo
perdido, instalei de súbito um silêncio
viajei por entre devaneios
e o que leio não me satisfaz por inteiro
sempre faltam palavras
Um pássaro cantou fora de hora
seu vôo me dividiu e me construiu
sensível em um espaço patético
01/04/2004
sexta-feira, 7 de agosto de 2009
Anarquia Interna
I
Bombas!
destroem e derrubam
Bombas!
matam e explodem
Bombas!
despedaçam e dividem
Bombas!
exprimem e alteram
Bombas!
rodopiam e transformam
Bombas!
matam e criam
II
Entendo a vida como caminhar
em um campo minado
Acontecimentos são bombas metafísicas
cada passo cada pulo cada acaso
ocaso do começo mal clareado
Explosões internas
que dividem o que já era dividido
pulverizam alguns pedaços fracos inúteis
destroem estruturas-pensamentos e
invalidam atos atores alegres ou tristes
aniquilam o restante da esperança...
... da esperança e desfaz-se em lágrimas.
III
Em cada divisão surgem
novas personas infinitamente diferentes
incoerentes (in)existentes
sobreviventes de explosões
Fortes!
Inimaginavelmente fortes
se unem e se distanciam, observam
o mesmo ponto em observatórios rotatórios
racionais-lunáticos
E dão-se as mãos e brincam de roda
abarcam um espaço, um círculo
com mil olhos e mil ouvidos
mil sentidos prontos a perceber mil faces
do único espaço ocupado
Quanto mais bombas explodem
tanto mais aparecem
novas personas infinitamente diferentes
e vejo mais possibilidades
e vejo mais fogo, terra, água e ar
e há uma ganância de ver e de sentir e de ouvir
degustar cada imagem, cada som, cada cheiro
IV
Em cada época há um carro-chefe diferente
Que conduz o enterro com plena alegria
Que discursa e convence com maestria
Várias faces que compõem um ser concretamente
Em cada época calam-se vários passos
E esperam a hora certa para emergir
Para fazer chorar, sorrir e agredir
Fortalecer e merecer a conquista de mais espaços
Mas há de um dia se levantar
Uma face que lidera e partilha
Sem a voz de outros sufocar
E em paz juntos e vivos seguirem uma trilha
V
Mas o que se quer
e a função explosão
disjunção coesão
anunciada a partir
de todas as possibilidades
criadas no decorrer de ações imaginações
é o não a mortes e a solidão
mas a unificação específica
particularmente instituída
a ter a visão especial do espacial
sem Reis
e sim cada parte e cada parte
a cuidar do um todo.
Anarquia Interna!
10/01/2003
Bombas!
destroem e derrubam
Bombas!
matam e explodem
Bombas!
despedaçam e dividem
Bombas!
exprimem e alteram
Bombas!
rodopiam e transformam
Bombas!
matam e criam
II
Entendo a vida como caminhar
em um campo minado
Acontecimentos são bombas metafísicas
cada passo cada pulo cada acaso
ocaso do começo mal clareado
Explosões internas
que dividem o que já era dividido
pulverizam alguns pedaços fracos inúteis
destroem estruturas-pensamentos e
invalidam atos atores alegres ou tristes
aniquilam o restante da esperança...
... da esperança e desfaz-se em lágrimas.
III
Em cada divisão surgem
novas personas infinitamente diferentes
incoerentes (in)existentes
sobreviventes de explosões
Fortes!
Inimaginavelmente fortes
se unem e se distanciam, observam
o mesmo ponto em observatórios rotatórios
racionais-lunáticos
E dão-se as mãos e brincam de roda
abarcam um espaço, um círculo
com mil olhos e mil ouvidos
mil sentidos prontos a perceber mil faces
do único espaço ocupado
Quanto mais bombas explodem
tanto mais aparecem
novas personas infinitamente diferentes
e vejo mais possibilidades
e vejo mais fogo, terra, água e ar
e há uma ganância de ver e de sentir e de ouvir
degustar cada imagem, cada som, cada cheiro
IV
Em cada época há um carro-chefe diferente
Que conduz o enterro com plena alegria
Que discursa e convence com maestria
Várias faces que compõem um ser concretamente
Em cada época calam-se vários passos
E esperam a hora certa para emergir
Para fazer chorar, sorrir e agredir
Fortalecer e merecer a conquista de mais espaços
Mas há de um dia se levantar
Uma face que lidera e partilha
Sem a voz de outros sufocar
E em paz juntos e vivos seguirem uma trilha
V
Mas o que se quer
e a função explosão
disjunção coesão
anunciada a partir
de todas as possibilidades
criadas no decorrer de ações imaginações
é o não a mortes e a solidão
mas a unificação específica
particularmente instituída
a ter a visão especial do espacial
sem Reis
e sim cada parte e cada parte
a cuidar do um todo.
Anarquia Interna!
10/01/2003
terça-feira, 4 de agosto de 2009
Uma Visão
Fito teu olhar colorido-incandescente
a emitir imagens psicodélicas
bélicas envolventes aéreas:
belas!
Fito teu sorriso alegre-brilhante
a instituir doidos devaneios
meios cheios de amor:
dor!
Fito tua voz suave-celeste
a embalar linhas melódicas
vodkas líricas displicentes:
envolventes!
Fito teu espírito carinhoso-sensível
passível de produzir encantos
cantos numa alma estética:
poética!
O passado rememorado indolor
torna-se válido inexistente
frente ao incerto instante:
vacilante!
26/02/2003
a emitir imagens psicodélicas
bélicas envolventes aéreas:
belas!
Fito teu sorriso alegre-brilhante
a instituir doidos devaneios
meios cheios de amor:
dor!
Fito tua voz suave-celeste
a embalar linhas melódicas
vodkas líricas displicentes:
envolventes!
Fito teu espírito carinhoso-sensível
passível de produzir encantos
cantos numa alma estética:
poética!
O passado rememorado indolor
torna-se válido inexistente
frente ao incerto instante:
vacilante!
26/02/2003
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