Meu tempo anda desigual
como anda desigual meu coração
Antigas palavras e ritmos já não
preenchem o espaço específico
criado na ganância de sentir mais
e querer sentir todo o cosmos
dividido em consciências
individuais-coletivas impenetráveis.
E como é triste crescer, se aumentar
e depois ver este acréscimo perdido no vácuo!
01/12/2002
É um espaço aberto, onde quero deixar algumas palavras-poesias que brotam de minha alma. Também é um espaço para discussões relacionadas a vários assuntos que me interessam (e aos possíveis leitores).
segunda-feira, 27 de dezembro de 2010
quinta-feira, 23 de dezembro de 2010
METALINGÜÍSTICO
Chega!
Basta!
Não quero ser o dócil protagonista de um futuro promissor
Deixem-me a sós com as palavras escritas e com
as que ainda precisam de combinações
Não há um momento certo para que as palavras surjam
e façam sentido
e exprimam valores
Não há um método sistemático-filosófico
que ensine a fazer poesia
As palavras possuem vida própria!
É preciso vê-las e combiná-las,
comê-las, não digerí-las e vomitá-las
sobre o estômago vivo de papel sensível
(in)visível a olhos (in)comuns.
14/08/2003
Chega!
Basta!
Não quero ser o dócil protagonista de um futuro promissor
Deixem-me a sós com as palavras escritas e com
as que ainda precisam de combinações
Não há um momento certo para que as palavras surjam
e façam sentido
e exprimam valores
Não há um método sistemático-filosófico
que ensine a fazer poesia
As palavras possuem vida própria!
É preciso vê-las e combiná-las,
comê-las, não digerí-las e vomitá-las
sobre o estômago vivo de papel sensível
(in)visível a olhos (in)comuns.
14/08/2003
sexta-feira, 17 de dezembro de 2010
MEMÓRIA
Talvez
Aquela vez
parte de uma parte que sou
se invalidou
Ah!
Voltar e verificar
entender motivos e sentidos
e ver como se passou esses
atos enganados
Palavras atuais rememoram
fatos acrescidos de análise-pensamentos
Mas... e os sentimentos?
Agora que se passaram
os olhos a eles voltados
não brilham mais!
18/12/2002
Talvez
Aquela vez
parte de uma parte que sou
se invalidou
Ah!
Voltar e verificar
entender motivos e sentidos
e ver como se passou esses
atos enganados
Palavras atuais rememoram
fatos acrescidos de análise-pensamentos
Mas... e os sentimentos?
Agora que se passaram
os olhos a eles voltados
não brilham mais!
18/12/2002
quinta-feira, 16 de dezembro de 2010
terça-feira, 14 de dezembro de 2010
JULGAMENTOS
Cale seu pranto
e enxugue a sua voz
explorar prazeres, o céu
um mel salgado inalado
julgado sólido na solidão do momento seguinte
Ainda procuro os seus passos desviados
julgados como superiores
tristezas ocultas e atormentadas por um olhar
De nada vale implorar
seu cego rosto
gosto por um imenso vazio;
Silêncio...
intenso espaço inacabado
preenchido em um instante inespecífico
imprevisto caminho começado
julgado como um vôo inexplicável
alçado no chão
jogado fora em lágrimas...
julgado inexpressivo
29/10/2003
Cale seu pranto
e enxugue a sua voz
explorar prazeres, o céu
um mel salgado inalado
julgado sólido na solidão do momento seguinte
Ainda procuro os seus passos desviados
julgados como superiores
tristezas ocultas e atormentadas por um olhar
De nada vale implorar
seu cego rosto
gosto por um imenso vazio;
Silêncio...
intenso espaço inacabado
preenchido em um instante inespecífico
imprevisto caminho começado
julgado como um vôo inexplicável
alçado no chão
jogado fora em lágrimas...
julgado inexpressivo
29/10/2003
domingo, 5 de dezembro de 2010
INSTANTE DE SONHOS
Lembro-me docemente de ontem
e de sua entrega total a busca
de um prazer não individual
Experiências. Descobertas
Palavras e ações inebriantes
sonhos condensados em instantes
em um desejo-vontade crescente constante
medos falhas compensadas
em atividades físicas transcendentais
(a) normais espaço-especiais
envoltas em atitudes
cuidadosas
carinhosas!
07/04/2003
Lembro-me docemente de ontem
e de sua entrega total a busca
de um prazer não individual
Experiências. Descobertas
Palavras e ações inebriantes
sonhos condensados em instantes
em um desejo-vontade crescente constante
medos falhas compensadas
em atividades físicas transcendentais
(a) normais espaço-especiais
envoltas em atitudes
cuidadosas
carinhosas!
07/04/2003
sábado, 4 de dezembro de 2010
imagens
IMAGENS
Três estrelas brancas agora distantes
iluminam o som anual repetido
sinto-me feliz
Uma euforia interna atravessa gestos paralelos
e escondem uma saudade escaldante vinda
de um contato apertado transformado em lembranças
e encontros casuais
- Gosto de trocar palavras recordadas! -
Números (de)codificados memorizados prometem
palavras atualizadas...
Uma mini corrida sem rumo não
altera o aprendizado de novos paladares
para um semi-vôo inconsciente
A bela imagem reflete-se em águas
calmas extasiantes
Sorrisos e brilhos sempre renovados!
07/07/2003
Três estrelas brancas agora distantes
iluminam o som anual repetido
sinto-me feliz
Uma euforia interna atravessa gestos paralelos
e escondem uma saudade escaldante vinda
de um contato apertado transformado em lembranças
e encontros casuais
- Gosto de trocar palavras recordadas! -
Números (de)codificados memorizados prometem
palavras atualizadas...
Uma mini corrida sem rumo não
altera o aprendizado de novos paladares
para um semi-vôo inconsciente
A bela imagem reflete-se em águas
calmas extasiantes
Sorrisos e brilhos sempre renovados!
07/07/2003
quarta-feira, 1 de dezembro de 2010
IDÊNTICO
É hoje que destruo
meus hábitos inaptos a
distinguir o que vem a
ser o bem e o mal
Admiro minha ignorância!
É a luz negra a escurecer
a vontade inata de crescer vencer
distâncias temporais de desejos
Vagueio idêntico ao mar de florestas
de árvores imóveis
Não há causas, só conseqüências...
exigências
O que colho não é culpa minha
divindades abstratas
sarcásticas que implodem
minhas esperanças e me impelem
a aceitar minha
condição de pseudo-máquina
engrenagem
que roda triste e pálida
06/11/2002
É hoje que destruo
meus hábitos inaptos a
distinguir o que vem a
ser o bem e o mal
Admiro minha ignorância!
É a luz negra a escurecer
a vontade inata de crescer vencer
distâncias temporais de desejos
Vagueio idêntico ao mar de florestas
de árvores imóveis
Não há causas, só conseqüências...
exigências
O que colho não é culpa minha
divindades abstratas
sarcásticas que implodem
minhas esperanças e me impelem
a aceitar minha
condição de pseudo-máquina
engrenagem
que roda triste e pálida
06/11/2002
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