quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

IDÊNTICO

É hoje que destruo
meus hábitos inaptos a
distinguir o que vem a
ser o bem e o mal
Admiro minha ignorância!
É a luz negra a escurecer
a vontade inata de crescer vencer
distâncias temporais de desejos

Vagueio idêntico ao mar de florestas
de árvores imóveis
Não há causas, só conseqüências...
exigências
O que colho não é culpa minha
divindades abstratas
sarcásticas que implodem
minhas esperanças e me impelem
a aceitar minha
condição de pseudo-máquina
engrenagem
que roda triste e pálida

06/11/2002

Um comentário:

  1. e ai Adilson, hj to passando com mais calma, e percebo realmente tua sensibilidade que te capacita a construir um poema como esse! estarei sempre dando uma passada por aqui! abraços!!!

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