Em milhares de ruas há milhares de pessoas
chorando o seu sonho ruir.
Milhares de pessoas escondem seus rostos
em máscaras acesas de pouco sol
Céu azul por trás da nuvem negra
esperança de um valor ressurgir
E brilhar... e brilhar
Um dia eu vi um rosto na multidão
E os olhos brilhavam
E meu coração ferveu
Uma vida em um segundo
Que se foi
E nunca mais apareceu
As ondas do mar são quase iguais
mas carregam um novo mundo a cada instante
Milhares de ondas nascendo, vivendo e
morrendo sem serem vistas pela multidão do ar
Um pássaro mede das alturas a força d’um coração
desligado do corpo brilhante aceso num olhar
18/04/2003
É um espaço aberto, onde quero deixar algumas palavras-poesias que brotam de minha alma. Também é um espaço para discussões relacionadas a vários assuntos que me interessam (e aos possíveis leitores).
sábado, 21 de agosto de 2010
domingo, 15 de agosto de 2010
quarta-feira, 11 de agosto de 2010
E o que é a alegria no mundo?
a não ser você saber
o que se passa agora
e o que se passa nesse momento
e o que você pensa que existe
no momento em que a sua
pseudo-vida
julga ser o tempo ideal
para que todas as suas ideologias
para que todas as suas filosofias
para que todas as suas poesias
se concretizem numa (i)realidade
imprópria para quem vive
e acha que o verbo sonhar...
... não faz sentido
... não traz sentido
e às vezes voa pelo ar
e riscando uma realidade
plausível para que se assente
e busque vida
num desenho (in)corpóreo abstrato
que só irá encontrar
no cavar, perfurar, escafunchar, dinamitar
toda a crosta que impede eu
de achar profundamente aquela parte de mim
que se acha escondida obscura internada
num espaço digno de choro
a não ser você saber
o que se passa agora
e o que se passa nesse momento
e o que você pensa que existe
no momento em que a sua
pseudo-vida
julga ser o tempo ideal
para que todas as suas ideologias
para que todas as suas filosofias
para que todas as suas poesias
se concretizem numa (i)realidade
imprópria para quem vive
e acha que o verbo sonhar...
... não faz sentido
... não traz sentido
e às vezes voa pelo ar
e riscando uma realidade
plausível para que se assente
e busque vida
num desenho (in)corpóreo abstrato
que só irá encontrar
no cavar, perfurar, escafunchar, dinamitar
toda a crosta que impede eu
de achar profundamente aquela parte de mim
que se acha escondida obscura internada
num espaço digno de choro
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