Hoje eu escrevo
e escrevo palavras com a angústia de quem
não vive um grande amor
e escrevo solitário com a vida a passar diante
de minhas retinas molhadas
e escrevo palavras secas e sem sal pois
perderam-se no meio de várias lágrimas
e escrevo como quem quer que o tempo passe
e feche o som rouco do coração
e escrevo rápido e sem sentido como uma máquina
quem tem o fim em si mesma
Não!
Eu não copio as máquinas
Copiar é assumir o sentido de outra coisa
E as máquinas não têm sentidos
E escrevo simplesmente o que sinto
Não quero explicar ou entender o que sinto
Quero simplesmente sentir
Pois é algo só meu
Tanto sofrer em explicar e entender
Tanta energia desperdiçada!
E escrevo com raiva e com raiva
de perceber o mundo e não me expressar
Às vezes chego a sentir raiva de mim mesmo
E tenho palavras e tenho a música
Mas nada sai conforme verdadeiramente minto
E hoje escrevo triste pois estou solitário
em um momento em que não queria estar
E sofro as conseqüências de nunca ter encontrado
exatamente o que sou e o que sonho
Tudo muda com a velocidade vertiginosa da minha vida
e deixo de lado o que mais importa
Agir da forma que quero
19/04/2002
É um espaço aberto, onde quero deixar algumas palavras-poesias que brotam de minha alma. Também é um espaço para discussões relacionadas a vários assuntos que me interessam (e aos possíveis leitores).
segunda-feira, 29 de novembro de 2010
sexta-feira, 26 de novembro de 2010
Hoje cantamos o amor
torpor e razão de nossas vidas
passos esquecidos sobem
distantes do som
Minha harmonia composta
importa a meus sentimentos
e a luz acesa apaga a camisa de força
“O meu nome gostaria de ver
eternizado nas letras noturnas saídas de sua caneta.“.
Um cometa
passou e modificou a minha vida!
15/10/2003
torpor e razão de nossas vidas
passos esquecidos sobem
distantes do som
Minha harmonia composta
importa a meus sentimentos
e a luz acesa apaga a camisa de força
“O meu nome gostaria de ver
eternizado nas letras noturnas saídas de sua caneta.“.
Um cometa
passou e modificou a minha vida!
15/10/2003
quinta-feira, 25 de novembro de 2010
Freada Brusca
Minha vida virou-se de pernas para o ar
Já nem mais sei dizer o que sinto
E nem o que anda em meu coração
Se é válido o que fiz, não sei
Só sei que mergulhei em depressão
Me fechei em mim mesmo
E nem quero ressurgir tão cedo
Muitos se afastaram
Muitos estão mais próximos do que nunca
E há quem ache melhor manter distância
Evitando uma freada brusca
E se machucar em um acidente
Eu sempre volto nas mesmas palavras
Pois a minha mente gira rápido
Mas não sabe bem onde parar
Me sinto só
Já nem quero mais me perder no álcool
É bem melhor me perder em mim mesmo
Sem que mais pessoas saibam o que se passa
Não queria estar assim
Mas, ferir outra pessoa dói mais em mim
Apesar de que todos duvidam sobre isto
A única vantagem é que estou me conhecendo e
percebendo quem sou e das possibilidades que existem
Nunca mais vou me reprimir e derramar meu suor em me esconder
Descobri que percebo muito o que se passa a meu redor
E consigo ver mais do que queria...
Minha vida virou-se de pernas para o ar
Já nem mais sei dizer o que sinto
E nem o que anda em meu coração
Se é válido o que fiz, não sei
Só sei que mergulhei em depressão
Me fechei em mim mesmo
E nem quero ressurgir tão cedo
Muitos se afastaram
Muitos estão mais próximos do que nunca
E há quem ache melhor manter distância
Evitando uma freada brusca
E se machucar em um acidente
Eu sempre volto nas mesmas palavras
Pois a minha mente gira rápido
Mas não sabe bem onde parar
Me sinto só
Já nem quero mais me perder no álcool
É bem melhor me perder em mim mesmo
Sem que mais pessoas saibam o que se passa
Não queria estar assim
Mas, ferir outra pessoa dói mais em mim
Apesar de que todos duvidam sobre isto
A única vantagem é que estou me conhecendo e
percebendo quem sou e das possibilidades que existem
Nunca mais vou me reprimir e derramar meu suor em me esconder
Descobri que percebo muito o que se passa a meu redor
E consigo ver mais do que queria...
quarta-feira, 24 de novembro de 2010
FELIZ IDADE GERAL
A trajetória de seu corpo
não influi em sentidos-inocências apreendidas
no subconsciente coletivo de valores banais
estruturas delineadas expostas a um
prazer-comércio passageiro mortal
Visual
Acordo semi-nu semi-consciente inocente
de seu objeto inacessível dividido em seu conteúdo
essência desviada alienada
Forma e
Transforma sentimentos e espaços ocupados
Vividos e inválidos
Validados numa divisão; incoesão
numa mistura ética estética
Poética
que funde e confunde o objeto real
moral e visual
própria a uma feliz idade geral
08/05/2003
A trajetória de seu corpo
não influi em sentidos-inocências apreendidas
no subconsciente coletivo de valores banais
estruturas delineadas expostas a um
prazer-comércio passageiro mortal
Visual
Acordo semi-nu semi-consciente inocente
de seu objeto inacessível dividido em seu conteúdo
essência desviada alienada
Forma e
Transforma sentimentos e espaços ocupados
Vividos e inválidos
Validados numa divisão; incoesão
numa mistura ética estética
Poética
que funde e confunde o objeto real
moral e visual
própria a uma feliz idade geral
08/05/2003
sexta-feira, 19 de novembro de 2010
FASES
FASES
Da fase aérea-delirante
sobrou o sorriso toro de uma
águia enfumaçada
bêbada de tanto querer
e de tanto não poder
Da fase realista-sombria
sobrou um sonho alucinante
imagem-projeto desalienante
preso à marcha diária
de uma formiga em busca de poesia
Da fase capitalista-lunar
sobrou o cansaço
impregnado em meu espaço
e recursos financeiros guardados-desperdiçados
e a ganância de um esquilo em acumular
Da fase concreta-platônica
sobraram restos de amores
e algumas dores
e escritos, filosofias, poesias e
o olhar de uma coruja a tudo penetrar
Da fase amarga-despressiva
sobrarm choros e lágrimas
e emoções várias
e a vontade de, como um urso,
hibernar e esperar o sol renascer
De fase em mínima fase
o que sobra é exatamente o que
os olhos conseguem perceber
e a mente captar e dilatar
02/02/2003
Da fase aérea-delirante
sobrou o sorriso toro de uma
águia enfumaçada
bêbada de tanto querer
e de tanto não poder
Da fase realista-sombria
sobrou um sonho alucinante
imagem-projeto desalienante
preso à marcha diária
de uma formiga em busca de poesia
Da fase capitalista-lunar
sobrou o cansaço
impregnado em meu espaço
e recursos financeiros guardados-desperdiçados
e a ganância de um esquilo em acumular
Da fase concreta-platônica
sobraram restos de amores
e algumas dores
e escritos, filosofias, poesias e
o olhar de uma coruja a tudo penetrar
Da fase amarga-despressiva
sobrarm choros e lágrimas
e emoções várias
e a vontade de, como um urso,
hibernar e esperar o sol renascer
De fase em mínima fase
o que sobra é exatamente o que
os olhos conseguem perceber
e a mente captar e dilatar
02/02/2003
quinta-feira, 18 de novembro de 2010
EXTINÇÃO DAS ÁGUAS
EXTINÇÃO DAS ÁGUAS
Pingam gotas caídas
de sangue seco
suor doce cedo
sóbrio silêncio
sussurro intenso
jorrado em correntes
sementes de um espaço sensitivo
exclusivo sabor de saber
viver e escrever contra
lágrimas prepotentes
excelente desligar-se mascarado
Preocupação em navegar por águas agora inexistentes
um sol poente, um horizonte perfeito
Único último jeito de
sobreviver à extinção das águas
14/07/2003
Pingam gotas caídas
de sangue seco
suor doce cedo
sóbrio silêncio
sussurro intenso
jorrado em correntes
sementes de um espaço sensitivo
exclusivo sabor de saber
viver e escrever contra
lágrimas prepotentes
excelente desligar-se mascarado
Preocupação em navegar por águas agora inexistentes
um sol poente, um horizonte perfeito
Único último jeito de
sobreviver à extinção das águas
14/07/2003
domingo, 14 de novembro de 2010
EVITE A TRISTEZA
Não, não fiques triste meu Bem!
A noite não acaba agora
Ela pode ser eterna
e sobreviver a várias tempestades
Essa noite que brilha
e que não se escurece
Não, não fiques triste meu Bem!
Essa alegria embriagada
é parte constante de
seus devaneios lunáticos
Loucuras excitantes
de quem não se preocupa com o espaço
Não, não fiques triste meu Bem!
A tristeza desperta
esta sua dor adormecida
e que te afasta fisicamente de mim
e que te faz (in) sensível
a todo o mel que corre do Amor!
30/12/2002
A noite não acaba agora
Ela pode ser eterna
e sobreviver a várias tempestades
Essa noite que brilha
e que não se escurece
Não, não fiques triste meu Bem!
Essa alegria embriagada
é parte constante de
seus devaneios lunáticos
Loucuras excitantes
de quem não se preocupa com o espaço
Não, não fiques triste meu Bem!
A tristeza desperta
esta sua dor adormecida
e que te afasta fisicamente de mim
e que te faz (in) sensível
a todo o mel que corre do Amor!
30/12/2002
sexta-feira, 12 de novembro de 2010
? ... ?
? ... ?
Esvaziar o sentido do que não se entende
e deixar palavras
sons
resvalos ... soltos
na incompreensão do que se passou
em inexatos
atos
impensados propositalmente
incompreensivelmente velados
(escondidos)
na porta metafísica
abstrata...
sensível
em símbolos sofisticados
saudades...
tempestades em invólucros
invisíveis
impossíveis
de se desinventarem ou de
caírem soltas
no solo ardente
incandescente
e tudo absurdamente
(i) real
06 e 11/06/2002
Esvaziar o sentido do que não se entende
e deixar palavras
sons
resvalos ... soltos
na incompreensão do que se passou
em inexatos
atos
impensados propositalmente
incompreensivelmente velados
(escondidos)
na porta metafísica
abstrata...
sensível
em símbolos sofisticados
saudades...
tempestades em invólucros
invisíveis
impossíveis
de se desinventarem ou de
caírem soltas
no solo ardente
incandescente
e tudo absurdamente
(i) real
06 e 11/06/2002
sexta-feira, 5 de novembro de 2010
Esta Arte de Viver
Esta Arte de Viver
(em parceria com Rogério Ventura)
Na imensidão de sentidos profundos
Vários mundos
Momentos, sentimentos
Sentimentos, momentos
Quero tudo
Mas não consigo entender
Esta arte de viver
Tudo vem, mas tudo passa
Rapidez que arrasa
Lembranças, esperanças
Esperanças, lembranças
Posso tudo
Mas não se faz entender
Esta arte de viver
Criando um mundo novo
Um novo povo
Realidade, identidade
Identidade, realidade
Crio tudo
Mas não há como entender
Esta arte de viver
Por mais que explore os detalhes
Absorvo novos ares
Vivendo, aprendendo
Aprendendo, vivendo
Vivo tudo
Mas continuo a não entender
Esta arte de viver
(em parceria com Rogério Ventura)
Na imensidão de sentidos profundos
Vários mundos
Momentos, sentimentos
Sentimentos, momentos
Quero tudo
Mas não consigo entender
Esta arte de viver
Tudo vem, mas tudo passa
Rapidez que arrasa
Lembranças, esperanças
Esperanças, lembranças
Posso tudo
Mas não se faz entender
Esta arte de viver
Criando um mundo novo
Um novo povo
Realidade, identidade
Identidade, realidade
Crio tudo
Mas não há como entender
Esta arte de viver
Por mais que explore os detalhes
Absorvo novos ares
Vivendo, aprendendo
Aprendendo, vivendo
Vivo tudo
Mas continuo a não entender
Esta arte de viver
segunda-feira, 1 de novembro de 2010
ESPERA
Um peso incrível
possível despertar para um mundo novo
palavras (des)articuladas
(des)preparadas e jogadas
em um contexto competitivo camarada
O nervosismo é inerente a situação
Oração. Articulação
Cruzamento de leituras subentendidas
Implícitas em questões lingüísticas
Paralisação
Tempo parado em ansiedade nervosa renovada
18/09/2003
possível despertar para um mundo novo
palavras (des)articuladas
(des)preparadas e jogadas
em um contexto competitivo camarada
O nervosismo é inerente a situação
Oração. Articulação
Cruzamento de leituras subentendidas
Implícitas em questões lingüísticas
Paralisação
Tempo parado em ansiedade nervosa renovada
18/09/2003
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