terça-feira, 14 de dezembro de 2010

JULGAMENTOS


Cale seu pranto
e enxugue a sua voz
explorar prazeres, o céu
um mel salgado inalado
julgado sólido na solidão do momento seguinte
Ainda procuro os seus passos desviados
julgados como superiores
tristezas ocultas e atormentadas por um olhar
De nada vale implorar
seu cego rosto
gosto por um imenso vazio;
Silêncio...
intenso espaço inacabado
preenchido em um instante inespecífico
imprevisto caminho começado
julgado como um vôo inexplicável
alçado no chão
jogado fora em lágrimas...
julgado inexpressivo



29/10/2003

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