sábado, 22 de agosto de 2009

Aqui, do alto do mar,
olho para baixo e vejo a mim mesmo
perdido em densas nuvens puras e
estratificadas envoltas em seu próprio mundo

Intensifico a capacidade de receber um elogio
vigio formas e sentidos absolutos
e em ocultos deslizes perfuro o que dizes
e arrebato seu cadáver para o ar

Velhos gestos ganham fortes sentidos
estilos conflitantes, amor ausente
demente partida esquecida

Viajo e recebo palavras proféticas
e sonoras e estéticas reuniões
formam novas e inesperadas possibilidades

Realidades


05/08/2003

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