quarta-feira, 14 de julho de 2010

Devorei as estatuetas esquecidas no fundo do sótão
Sabe-se lá a dor e o prazer e a cor da digestão

Solto minhas palavras eruditas presas
ao som surdo de seu coração
O calor vapor do vento ainda hoje não cessou
Voou cego seu estúpido cérebro
e pousou numa escuridão inacessível

Difícil te ver, difícil te entender

Eloqüência evasiva destituída de interesse visível
Dissimulação...
E a dor escondida de um beijo não roubado
Esquecido no fundo de uma gaveta epitética
Profética ilusão para tempos-memórias perdidas






24/06/2003

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