domingo, 24 de abril de 2011

Precisar o meu espaço inespecífico
e deixar idéias soltas
escondidas sob o manto
invisível desta minha agitação vazia
E, dentre tanto mar e tanto céu,
sentir o gosto amargo-doce de palavras pesadas

Coragem!
Amores e dores dissolvem-se pelo ar parado...
Aspirar a altos vôos deslocados do ambiente usual
e pensar soluções incabíveis
para questões imaginárias, libertárias
Mentes intactas assumem reduzidos
discursos sedutores e, neste abrangente momento,
lágrimas rolam

Ah! Saber que a ignorância deste
momento passageiro não passa de
uma ignorância passageira deste momento passageiro!
Relatos provindos de culturas e épocas
distantes alimentam sensações e possibilidades de sensações
não reservadas a simples procura de paixões

Filosofias não se agigantam sozinhas
No que espero, crio e creio no que não espero
sincero surto de desânimo
As redes jogadas não transportam soluções
instantâneas
mas a chuva forte abriga uma limpeza
inacessível aos pobres passos secos
instituídos no caminhar da História

Já não vejo horizontes desprovidos de conflitos
Palavras pesadas que precisam ações
precisam ser ocultas; caladas
estudadas em sertões áridos de pouca sobrevivência

Desobediência! Fortalezas construídas
em mortes edificantes
Pensamentos errantes pescados e
interpretados à luz de um momento,
Sol!

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