sábado, 1 de janeiro de 2011

MERGULHO INTERNO

Meus olhos ardem!
Enquanto cai a chuva incessante em minha mente inacabada
Plantas aquáticas evoluem...
Mas ainda hoje ainda
Não compreendo nada!
do que se passa em ecos flutuantes de um passado inconstante

Meus olhos ainda ardem!
Seu sangue sincero derramado pela sua face pálida
Esconde a alvorada incessante em seu dilúvio particular
Dias tristes escondem o som sincero e rouco distribuído pelo ar

Meus olhos já nem ardem mais!
Do ardor cresceram silêncios súbitos e visões variadas
Palavras (in)sensatas provocadas em rupturas sociais-sentimentais
Povoam filosofias e poesias estendidas ao longo de um rio caudaloso
e propenso a levar todas as margens esculpidas
para dentro de uma caverna escura
e sem dentes!



18/06/2003

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