segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

NA RODOVIÁRIA


Sem pernas próprias
percorro longínquos caminhos
No instante a beleza está ausente
mas no impacto da virada mensal
ressurgirá ao meu lado
As pálpebras pesadas articulam um fechamento improvável
Ah! E esse relógio impróprio
de horas arrastadas!
Sim! As horas se arrastam lesmas pelas paredes

E meu fim está chegando rodando pelas estradas




28/02/2003

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